Murer perde liderança do ranking mundial após Morris bater recorde americano

  • Por Estadão Conteúdo
  • 24/07/2016 10h13
Fabiana Murer durante prova de salto com vara em Zurique EFE Fabiana Murer durante prova de salto com vara em Zurique

Com um torcicolo, Fabiana Murer optou por não participar da etapa de Londres da Diamond League, sábado de manhã – à tarde na Europa. O que ela não esperava era que, à noite, fosse perder a liderança do ranking mundial no salto com vara. Sandi Morris saltou em uma competição em Houston (EUA) e, não só bateu o recorde norte-americano, como assumiu o segundo lugar do ranking de todos os tempos.

Competindo sozinha a partir de 4,50m, Morris passou 4,60m e 4,70m na primeira tentativa, e depois precisou de dois saltos para ultrapassar 4,80m. Ela então decidiu subir a barra até 4,93m, para tentar o recorde nacional, e passou de primeira. Depois, exagerou, arriscando 5,07m, para bater o recorde mundial, sem sucesso.

Morris sofreu uma lesão no pulso competindo em Ostrava (República Checa), em 20 de maio. Só agora é que ela conseguiu se recuperar, mostrando que é forte candidata à medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio.

A americana lidera o ranking mundial, com o salto de 4,93m do sábado à noite. Fabiana Murer agora vem em segundo, depois de saltar 4,87m para bater o recorde brasileiro no Troféu Brasil, no comecinho do mês. A grega Ekateríni Stefanídi (4,86m) é a terceira e a cubana Yarisley Silva a quarta, com 4,84m.

Além das quatro, também deve brigar pelo ouro olímpico a norte-americana Jennifer Suhr, que saltou 4,82m em céu aberto, mas bateu o recorde mundial indoor em janeiro, saltando incríveis 5,03m. A própria Morris, em ambiente fechado, alcançou 4,95m em março. 

A russa Yelena Isinbayeva saltou 4,90m no Campeonato Russo, mas não está no ranking mundial nem vem aos Jogos Olímpicos porque a Rússia está suspensa. Ela é a recordista mundial, com 5,06m, e tem 13 dos 15 melhores saltos da história. Murer agora é a quinta de todos os tempos, atrás de Isinbayeva, Silva, Suhr, Morris e da também russa Svetlana Feofanova, recordista pré-Isinbayeva.

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