Atletas paralímpicos recebem medalhas do mérito esportivo em São Paulo

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/09/2016 14h44
SP - ALCKMIN/PARALÍMPICOS - ESPORTES - O governador de São Paulo Geraldo Alckmin recebe na manhã desta terça-feira (20) no Palácio dos Bandeirantes, os atletas paralímpicos de São Paulo para entrega da medalha do mérito esportivo. 20/09/2016 - Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO O governador de São Paulo

Os 33 atletas paralímpicos paulistas que integram a delegação brasileira receberam nesta terça-feira medalhas do mérito esportivo do governo estadual em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. Eles conquistaram 30 do total de 72 medalhas do Brasil.

Ao total, os competidores do estado ganharam oito medalhas de ouro, 13 de prata e nove de bronze. No quadro geral, o país conquistou 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze. A modalidade em que os paulistas mais se destacaram foi o atletismo, que rendeu quatro ouros, seis pratas e quatro bronzes.

Silvania Costa de Oliveira, medalhista de ouro no atletismo, disputou este ano a sua primeira Paralimpíada. “Estou muito feliz, não consigo nem me expressar neste momento, foi um trabalho de quatro anos. Tive a oportunidade que o Time São Paulo me concedeu. Eu era 13ª no ranking mundial, eu corria sem sapatilhas, não tinha equipamentos, nem condições de permanecer no esporte”, lembrou.

A paratleta contou que sua família é de origem humilde e veio do interior de Mato Grosso tentar a sorte em São Paulo. Ela e o irmão mais velho, Ricardo Oliveira, dividiam a mesma sapatilha quando começaram a treinar. Ricardo Oliveira foi responsável pelo primeiro ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.

NATAÇÃO – Entre os atletas paulistas, a natação foi a segunda modalidade com maior número de medalhas, um total de 12. Foram quatro de ouro, cinco de prata e três de bronze. Daniel Dias conquistou quatro medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze, tornando-se o nadador paralímpico mais vitorioso da história.

Daniel disse que este é o momento de celebração, mas também de preocupação. “Precisamos dar continuidade ao trabalho que se vem fazendo. Não vamos parar por aqui, a gente caminhou, e que grande caminhada fizemos atá aqui. Este não é momento de parar”, disse. O atleta pediu que os investimentos no esporte paralímpico continuem.

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