Comitês Olímpicos Europeus não temem zika no Brasil, diz entidade

  • Por Agência Estado
  • 08/02/2016 15h57
RJ - DENGUE/RIO - GERAL - Agentes da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro fazem ação contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya, no Sambódromo, no centro da cidade nesta manhã de terça- feira (26). 26/01/2016 - Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO Agência Estado O Rio de Janeiro está em campanha de combate ao zika vírus

Os Comitês Olímpicos Europeus, órgão com sede em Roma, informou nessa segunda-feira que, no estágio atual do surto de zika no Brasil, não tem razões para orientar os atletas para que não compareçam aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A organização coordena os comitês olímpicos nacionais da Europa. 

Consultada pela reportagem do Estado de S. Paulo, a porta-voz da instituição, Sabrina Rettondini, afirmou que até aqui não há razões para temer pela saúde dos atletas que obtiveram índices e estão classificados para participar dos jogos no Rio. “Não temos nenhuma instrução a respeito de zika. Vamos esperar e observar”, disse Rettondini. “Na nossa visão não há nada urgente no que diz respeito a risco aos Jogos Olímpicos.”

A postura dos comitês europeus contrasta com a do Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC), que lançou um alerta às federações esportivas do país sobre os riscos causados pelo vírus zika, cujo maior vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti

Na semana passada, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, afirmou que não teme que o vírus zika possa trazer complicações aos Jogos Olímpicos do Rio. 

O Brasil é o país mais afetado pela propagação do vírus, com 1,5 milhão de infectados. O ritmo do contágio na América Latina e a propagação nas Américas e na Europa levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a definir a ameaça como uma “urgência mundial de saúde pública”. Uma das principais razões de preocupação da entidade é que mulheres grávidas sejam contaminadas, situação que eleva o risco de má-formação e microcefalia em bebês.

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