Andy Murray admite frustração com dura derrota para Roger Federer

  • Por EFE
  • 13/11/2014 21h41
Britain's Andy Murray reacts duirng his men's singles quarter-final match against Bulgaria's Grigor Dimitrov on day nine of the 2014 Wimbledon Championships at The All England Tennis Club in Wimbledon, southwest London, on July 2, 2014. Dimitrov won 6-1, 7-6(4), 6-2. AFP PHOTO / POOL / TOBY MELVILLE - RESTRICTED TO EDITORIAL USE AFP Andy Murray chateado após derrota em Wimbledon

Eliminado das Finais da ATP com uma dura derrota para o suiço Roger Federer nesta quinta-feira, na qual venceu apenas um dos 13 games disputados, o britânico Andy Murray e disse frustrado com a própria atuação diante de uma torcida a seu favor, na O2 Arena, em Londres.

“Foi uma noite dura. Perdi finais de Grand Slams, e também foram derrotas duras, mas dando uma olhada na partida, não foi a forma ideal de perder”, comentou Murray, vice-campeão do US Open em 2008, do Australian Open em 2010, 2011 e 2013 e de Wimbledon em 2012.

Resignado, o tenista escocês fez elogios ao adversário, que se classificou para as semifinais do torneio com uma campanha perfeita, com três vitórias e nenhum set perdido. “Federer jogou excepcionalmente bem. Estou decepcionado com meu nível nesta noite, mas mesmo se tivesse jogado bem, ainda assim ele teria vencido”, considerou.

“Ele está jogando muito bem e batendo na bola com tudo. Depois dos primeiros jogos, jogou de forma excepcional, cometendo poucos erros, batendo na bola com o centro da raquete, em serviços e devoluções”, completou.

Murray esteve perto de sofrer a chamada “bicicleta”, uma derrota com dois “pneus”, ou seja, duplo 6-0. Federer chegou a ter 5-0 e 15-30 no segundo set, mas o atleta da casa reagiu e venceu um game de honra. “Ninguém me venceu por 6-0 e 6-0 em minha carreira, por isso é um decepção. Não vou tentar esquecer o que aconteceu. Vou pensar na derrota e tentar usá-la positivamente”, afirmou.

Por fim, o atual sexto colocado do ranking mundial admitiu que atualmente está distante do nível de Federer, do sérvio Novak Djokovic e do espanhol Rafael Nadal, mas prometeu se empenhar para voltar a se igualar a eles em 2015.

“Farei tudo que for possível nas próximas sete semanas para garantir que estou mais bem preparado para competir com os melhores tenistas”, garantiu. 

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