Emanuel é imortalizado no Hall da Fama do Vôlei: “agora não me falta mais nada”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 23/10/2016 15h54
Facebook/Reprodução Aos 42 anos

Considerado por muitos um dos dois maiores jogadores de vôlei de praia de todos os tempos, recordista nas areias com 155 títulos, o brasileiro Emanuel realizou o sonho de entrar no Hall da Fama da modalidade na primeira turma depois da sua aposentadoria. Na noite do último sábado, o campeão foi um dos astros imortalizados na cerimônia na cidade de Holyoke, nos Estados Unidos. Em seu discurso, não escondeu a emoção pelo momento e a gratidão ao esporte.

“O vôlei de praia tem uma legião de fãs espalhados ao redor do mundo. Este esporte foi sempre como um membro da minha família, como alguém que eu tenho uma relação única. A modalidade me ajudou a ser um profissional bem-sucedido. Eu tive uma bela carreira e não deixei de fazer nada. Estou sem palavras para descrever o que estou sentindo hoje. O vôlei de praia foi uma paixão que se transformou em amor e está no meu sangue. Eu vivi o melhor que o esporte pode proporcionar a um atleta”, declarou.

Ao longo dos mais de 20 anos de carreira na praia, Emanuel faturou diversos títulos. Só em Circuitos Mundiais foram 10, além de outros três em Campeonatos Mundiais. Nos Jogos Olímpicos, tem medalhas de todas as cores: ouro em Atenas-2004, prata em Londres-2012 e bronze em Pequim-2008.

Se notabilizou como grande parceiro de diversos nomes de peso do vôlei de praia brasileiro, como Zé Marco, Loiola, Ricardo e, mais recentemente, Alison. Todos estes feitos, o credenciaram a se tornar o 13.º brasileiro integrante do Hall da Fama, ao lado de Adriana Behar, Ana Moser, Bebeto de Freitas, Bernard Rajzman, Carlos Arthur Nuzman, Fofão, Jacqueline Silva, Maurício, Nalbert, Renan Dal Zotto, Sandra Pires e Shelda. Agora, “não falta mais nada” à carreira do ex-jogador.

“Agradeço muito essa indicação. Estar no Hall da Fama é a coroação de uma carreira, de uma minha vida. E o reconhecimento do Hall da Fama fecha com chave de ouro toda a minha história dentro de quadra, onde vivi com intensidade, suor e paixão. Agora não me falta mais nada. Muito obrigado”, comentou o brasileiro.

Na cerimônia de sábado, Emanuel foi um dos cinco integrantes da classe de 2016 do Hall da Fama. Os outros foram: o ex-levantador sérvio Nikola Grbic, o técnico coreano Man-Bok Park, a ex-jogadora norte-americana de vôlei de praia Misty May-Treanor e a também norte-americana Danielle Scott-Arruda, ex-jogadora que teve passagem marcante pelo vôlei brasileiro.

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