Mercedes dominante e Vettel buscando pódio: o que esperar do GP da Rússia

  • Por Jovem Pan
  • 27/04/2017 15h39
EFE Com Putin ao fundo

Com apenas sete pontos de diferença entre o líder Sebastian Vettel e Lewis Hamilton, a primeira prova na Europa desta temporada, o GP da Rússia, deve reservar boas emoções para os fãs da Fórmula 1.

Disputada desde 2014, a pista de Sóchi traz boas lembranças ao piloto inglês, que subiu ao pódio em todos os GPs russos, dois deles em primeiro lugar, porém não tão boas para Vettel, que mal teve o privilégio de correr no ano passado.

Confira alguns bons motivos para acordar cedo neste domingo (30) e acompanhar a etapa da Rússia:

Domínio da Mercedes

A Mercedes não sabe o que é ficar fora do pódio na Rússia. São duas vitórias de Hamilton e uma de Rosberg, hoje aposentado. Boa notícia para Valtteri Bottas, que além de ser a novidade da equipe alemã nesta temporada, é o piloto de outra equipe com o melhor retrospecto em Sóchi: largou os três anos em terceiro lugar e subiu ao pódio uma vez.

Sai, zica!

Vettel tem mostrado que a Ferrari veio competitiva para 2017 e já venceu duas provas nesta temporada. Mas, para continuar líder e subir ao pódio pela segunda vez na Rússia, precisará deixar para trás a falta de sorte que tem tido por lá.

Em 2014 ele largou em 11º em 2014, e no ano passado perdeu cinco posições no grid. Não satisfeito com a punição que lhe custou a largada na primeira fila, a prova de 2016 também ficou marcada pelos dois toques que o piloto da casa, Daniil Kvyat, deu em seu carro, obrigando-o a abandonar a prova logo na primeira volta.

Bom desempenho brasileiro

O circuito russo também deve ser lembrado com carinho por Felipe Massa, que protagonizou boas corridas nos últimos dois anos. Em 2015 ele largou em 15º, fez uma grande prova de recuperação e terminou em quarto lugar. Na temporada seguinte, ele largou e terminou em quinto, seu melhor resultado em todo o ano de 2016.

Até Felipe Nasr, que não está competindo esse ano, se saiu bem na Rússia: terminou em sexto em 2015, sua segunda melhor corrida em duas temporadas na Fórmula 1.

Cidade esportiva

Ao contrário do que aconteceu no Rio de Janeiro, que teve o Autódromo de Jacarepaguá demolido para a construção do Parque Olímpico, o circuito de Sóchi faz parte das estruturas que receberam os Jogos Olímpicos de Inverno, em 2014. O estádio olímpico, que fica próximo ao autódromo, será utilizado em jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, no ano que vem.

 

 

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