Há 25 anos, Senna entrava para a história ao conquistar o tri da Fórmula 1

Ayrton Senna comemora o seu terceiro título da Fórmula 1 em Suzuka

20 de outubro é um dia histórico para o esporte brasileiro. Há 25 anos, em 1991, Ayrton Senna da Silva conquistava o seu terceiro título mundial de Fórmula 1 e se tornava o maior piloto do País na categoria. E, para celebrar a data, a Jovem Pan apresenta um especial sobre o tricampeonato do eterno ídolo brasileiro.

Para o narrador Nilson César, que empunhava os microfones da Jovem Pan e testemunhou em Suzuka, no GP do Japão, o terceiro título mundial de um gênio das pistas, a conquista foi especial. O tão sonhado e perseguido título do brasileiro, então da McLaren, veio depois de duelos duros contra os pilotos da Williams, especialmente com o britânico Nigel Mansell.

Na penúltima e decisiva corrida da temporada, no GP do Japão, o britânico precisava da vitória para se manter vivo na disputa pelo título. Porém, pressionado, Mansell acabou passando reto em uma curva e deixou a prova. Ao brasileiro, restou conduzir seu carro à bandeira quadriculada – a corrida foi vencida pelo companheiro de Senna, Gerhard Berger.

“Com a conquista do terceiro título mundial, ele estaria igualando Nelson Piquet. Claro que em 1988, por ser o primeiro título, foi especial, mas esse terceiro título, em 1991, teve um sabor especialíssimo. Senna foi compensado por sua força, a força de um brasileiro que acreditou e lutou por um sonho”, conta Nilson César.

1991 foi um ano emblemático para o brasileiro, que deixou o seleto rol dos grandes pilotos para se transformar em um mito. Antes do título, conquistado no dia 20 de outubro, Ayrton Senna conseguiu vencer pela primeira vez uma corrida em Interlagos, no GP do Brasil, no dia 24 de março.

“Eu acabei a corrida com uma única marcha. Fiz sete, oito voltas com a sexta marcha”, disse Senna à época. E foi dessa maneira, com apenas uma marcha, sob muita chuva, que o piloto brasileiro levou o carro até o fim, para a festa dos milhares de torcedores presentes no autódromo de São Paulo.

“É uma mistura de emoção, uma volta no tempo. Todo vez que eu falo de Ayrton Senna eu fico emocionado. Eu sinto que o ouvinte também ficava emocionado. A cada vitória, a cada corrida que eu ouço do Ayrton Senna, eu me emociono”, lembra Nilson César, que assim como todos os brasileiros, não vai esquecer de Senna, o último campeão que o Brasil teve na Fórmula 1.

Confira o especial da Jovem Pan sobre a conquista do tricampeonato de Ayrton Senna na Fórmula 1, de Thiago Uberreich, com sonoplastia de Reginaldo Lopes: