Oscar Schmidt é otimista: “depois da Olimpíada, o Rio será uma cidade melhor”

  • Por Jovem Pan
  • 10/05/2016 17h17
Jovem Pan Oscar Schmidt

Um dos maiores jogadores de basquetebol da história do Brasil, Oscar Schmidt está feliz com a realização dos Jogos Olímpicos em solo carioca. A menos de três meses do início do evento, o ex-atleta conversou com exclusividade com o locutor Fausto Favara, da Rádio Jovem Pan, e declarou que acredita que o evento deixará bons legados para a capital do Rio de Janeiro. 

Oscar deixou esta opinião escapar ao comentar sobre o que espera do desempenho do País na primeira Olimpíada da qual vai ser sede. “Acredito que o Brasil vá fazer a sua melhor Olimpíada. Não quer dizer que vá ser como Londres, Pequim, porque eles arrebentaram nos resultados, também, o que acho que não vai acontecer com a gente... Mas creio que, depois da Olimpíada, o Rio de Janeiro será uma cidade melhor“, afirmou o maior cestinha da história do basquetebol mundial. 

Ao longo de sua espetacular carreira, Oscar Schimdit disputou cinco edições de Jogos Olímpicos com a Seleção Brasileira – de 1980 a 1996. Nunca, porém, faturou uma medalha. O melhor resultado do ex-jogador foi a quinta colocação, conquistada três vezes – em 1980, 1988 e 1992. Isto significa dizer que a excelente geração dele jamais subiu ao pódio – algo que o atual selecionado nacional, de acordo com o próprio Oscar, tem tudo para fazer.

O ex-jogador, que trabalhará como comentarista dos canais Fox Sports durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, disse que confia em um bom resultado da equipe comandada por Rúben Magnano“Completo, o time brasileiro é bom e, provavelmente, vai ganhar uma medalha. Acredito muito na equipe de basquete do Brasil. A possibilidade de medalha é grande, porque são só 12 equipes participantes“, opinou, otimista com relação ao time que promete ser liderado pelos muitos jogadores que atuam na NBA atualmente. 

Para Oscar, nem mesmo a tão criticada Seleção feminina, que passa por um dos piores momentos de sua história, pode ser descartada da briga por medalhas. “É difícil, mas não impossível. O esporte provoca essas coisas. Ninguém acredita no basquetebol feminino, aí ele vai lá e conquista uma medalha…. Pode acontecer. O esporte é bom por isso. Ele diz que nada é 100% impossível. Nem mesmo ganhar do Dream Team era impossível, e a gente provou isto“, decretou, referindo-se à histórica vitória do Brasil sobre os EUA na final dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987. 

Desde que o basquetebol foi incluído nos Jogos Olímpicos (em 1936, no masculino, e em 1976, no feminino), o Brasil conquistou cinco medalhas. Os homens foram condecorados com o bronze em três oportunidades: 1948, 1960 e 1964. Já as mulheres faturaram a prata em 1996 e o bronze em 2000. Se houvesse um quadro de medalhas apenas para o basquete, o Brasil ocuparia a 10ª posição da história das Olimpíadas.

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