Guerra por liderança e “azarões”: confira motivos para acompanhar o GP da Hungria

  • Por Jovem Pan
  • 28/07/2017 14h00

Hamilton e Vettel estão empatados na classificação da F1

EFE Hamilton e Vettel estão separados por apenas um ponto na classificação da F1

A Fórmula 1 desembarcou neste fim de semana na Hungria, para a 11ª etapa da temporada de 2017. Com apenas um ponto separando Hamilton de Vettel, a prova em Hungaroring, a última antes de uma pausa de um mês até o GP da Bélgica, promete aquecer ainda mais a disputa pela liderança.

O inglês da Mercedes, que vem de uma grande vitória em casa, quer aproveitar o embalo do bom desempenho que teve na última corrida para assumir o primeiro lugar na classificação. Já Vettel quer se recuperar do decepcionante final de prova que teve em Silverstone, quando seu pneu furou e o deixou em 7º lugar.

O alemão ainda precisa se preocupar com Bottas, que se aproxima cada vez mais dos líderes da temporada e até com outros “azarões”, como Daniel Ricciardo. A Jovem Pan separou alguns motivos para acompanhar o GP da Hungria, cuja largada está marcada para às 9h do próximo domingo (30). Confira:

Quem ficará com a liderança por um mês?

Vettel e Hamilton travarão no domingo uma nova batalha, que desta vez pode significar um descanso de um mês no topo da classificação. Se levar em conta o retrospecto, a vantagem é toda do inglês, que venceu cinco das últimas dez corridas em Hungaroring. O alemão liderou somente a prova de 2015, quando já estava na Ferrari.

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Um improvável novo líder

Por outro lado, existe também a chance remota de Valtteri Bottas assumir a liderança da temporada neste final de semana. Para isso, o finlandês teria que liderar a prova e torcer para Hamilton e Vettel não pontuar. Caso esse resultado improvável aconteça, o segundo piloto da Mercedes ficaria em primeiro na classificação com dois pontos de vantagem sobre o alemão da Ferrari e três sobre o companheiro de equipe, embolando de vez o campeonato dos pilotos.

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A vez da Red Bull?

Sem chances de entrar na briga da liderança, porém querendo provar que não está morta em 2017, a Red Bull teve um grande desempenho nos treinos livres de sexta-feira (28). Ricciardo liderou as duas sessões, com direito a tempo bem próximo do recorde histórico da pista. O piloto australiano aparece em quarto lugar na classificação e já venceu nesta temporada, no bagunçado GP do Azerbaijão.

Além disso, Ricciardo tem boas lembranças de Budapeste. Foi lá, em 2014, que o australiano frustou os planos de Hamilton e Alonso, ultrapassando-os no fim e alcançando a sua segunda vitória na carreira.

Pole position importa?

Levando em conta o histórico do GP da Hungria, largar em primeiro nem sempre significa certeza que ficará no lugar mais alto do pódio ao fim das 70 voltas. Nas 31 provas disputadas em Hungaroring, apenas 18 corridas contaram com vitórias “de ponta a ponta”. A última vez que um piloto que largou com a pole venceu a corrida na Hungria foi em 2013, com Lewis Hamilton.

A chance de ouro para a McLaren

Tanto Alonso quanto a equipe veem em Budapeste a grande chance de a equipe alcançar alguns pontos nesta temporada. Por ser uma pista travada, que exige menos do motor, a McLaren optou por fazer mudanças no motor no GP da Inglaterra, praticamente sacrificando a prova, visando a corrida deste domingo.

Pelo menos nesta sexta, a estratégia parece ter funcionado. Alonso e Vandoorne terminaram as duas sessões de treinos entre os 10 primeiros e sem problemas com os carros. A meta para o classificatório é colocar Fernando novamente no Q3, feito que ele conseguiu somente na Espanha.

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