“Pouca potência” e “motor de GP2”: as críticas de Alonso à McLaren/Honda

  • Por Jovem Pan
  • 17/04/2017 13h33

Fernando Alonso não chegou ao fim de 12 provas pela McLaren/Honda

EFE Fernando Alonso não chegou ao fim de 12 provas pela McLaren/Honda

A vida de Fernando Alonso não tem sido tranquila desde seu retorno à McLaren, no começo de 2015. O que era visto como a reedição dos anos gloriosos da parceria entre a equipe inglesa com os motores Honda se transformou num martírio para o piloto espanhol.

O presságio de que as coisas não seriam boas aconteceu logo na pré-temporada de 2015, quando sofreu um acidente no circuito da Catalunha. Desde então, nas duas temporadas que disputou pela McLaren/Honda, o melhor resultado do bicampeão foram três quinto lugares: Hungria-2015, Monaco-2016 e Estados Unidos-2016.

Alonso até que vinha otimista na pré-temporada para 2017, prevendo que, com a mudança do regulamento, a McLaren melhoraria seu rendimento no ano. Porém, a paciência do espanhol acabou neste domingo, no GP do Bahrein, quando se irritou ao ver a facilidade com que seus adversários o ultrapassavam: “nunca tive tão pouca potência em um carro”, disparou. Alonso terminou a prova em 14º, a primeira em 2017 em que ele chegou ao fim das 57 voltas.

Essa está longe de ser a primeira crítica de Alonso com o desempenho dos motores Honda nos últimos dois anos. A que mais repercutiu foi justamente na casa da montadora, no GP do Japão de 2015, quando gritou no rádio: “motor de GP2”.

Relembre outras vezes em que Alonso não poupou críticas ao desempenho da sua equipe:

“Foi a melhor corrida da minha vida até aquele momento (abandono da prova). Poucas vezes eu tive um carro assim, que não é competitivo, sem nenhuma preparação e tendo que economizar combustível de maneira brutal”

Após o GP da Austrália, que abriu a temporada deste ano.

“Temos um problema que é o motor, que não tem poder nem confiabilidade. Em toda reta ficamos 30 km/h abaixo dos adversários”

Na segunda semana da pré-temporada de 2017.

“A largada me deixou preso atrás do Button e a equipe decidiu que eu ficaria ali. É uma pena. Acredito que eu teria mais ritmo. Vamos ver se em Mônaco eu também terei a nova asa”

Após o GP da Espanha de 2016, quando teve de abandonar a prova, enquanto que seu ex-companheiro de equipe, Jenson Button, vinha com melhoras no carro.

“Na posição em que estamos e com o rendimento que temos, acho que se concentrar no ano que vem é a opção mais inteligente para nós. Eu não teria problema em sair em todas as corridas dos boxes, para ver se conseguimos desenvolver o carro”

 Após abandonar o GP do Canadá de 2015.

“Button, assim está melhor?”

Em tweet publicado com uma tabela de cabeça para baixo após o mesmo GP do Canadá. Os dois pilotos saíram da prova antes do fim e ficaram com as últimas colocações.

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