Rafael Barcellos explica a emoção de ter o golfe no programa olímpico de 2016

  • Por Jovem Pan
  • 17/09/2014 20h58
Reprodução Logo Rio 2016

Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, o golfe será integrado ao programa e vai fazer sua estreia nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. O golfista Rafael Barcellos pode ser o representante brasileiro. O atleta que é profissional desde 1992 comenta a sua experiência no circuito e sobre a emoção que será o primeiro atleta da modalidade do Brasil. Confira a entrevista completa que Rafael fez ao jornalista Tiago Mendonça nesta semana.

“Sou profissional desde 1992, mas eu já tenho 43 anos e pratico o esporte desde os 5 anos de idade. Então, está notícia da inclusão na Olimpíada, é espetacular e ainda mais sendo no Brasil”, cometou Barcellos.

Após a inclusão do golfe no programa olímpico dos Jogos de 2016, e os esportes recebram bastante apoio do governo. Em relação ao golfe, Barcellos comenta: “Há uns cinco anos atrás foi criado um circuito nacional. A premiação varia entre 100 mil e 120 mil reais. Após esta criação, veio uma etapa da segunda divisão do PGA Tour (Web.com), e a premiação girou em torno de 750 mil dólares. E com certeza estes eventos vieram e aconteceram por causa da Olimpíada ser realizada no Brasil.”

Rafael ainda explicou como será o processo de qualificação para os Jogos Olímpicos, e como o Brasil pode ter até dois representantes no torneio de golfe olímpico. Para o golfista a situação brasileira, em ter dois representantes no torneio, é uma realidade muito distante. “Para se classificar para Olimpíada necessita estar entre os 200 melhores do mundo. Apesar de todo o apoio do governo para a modalidade, isso é uma realidade bem longe do Brasil. A nossa melhor posição, surgiu com Adilson da Silva, que ficou na posição 234 do ranking mundial”, ponderou Rafael Barcellos.

Para concluir, Rafael Barcellos fez uma avaliação sobre como será a participação brasileiro no golfe. “O golfe, ao contrário do tênis, não são sempre os mesmos quatro ou cinco que sempre chegam no final. No golfe, o número 200 ou 250, se estiver em uma semana boa, pode vencer um torneio do PGA Tour (circuito americano de golfe). É mais difícil, mas isso pode acontecer. E em uma olimpíada tem a pressão de casa, e ela pode ajudar ou prejudicar. Mas se ajudar o atleta poderá brigar por uma medalha, e isto seria o ideal para o golfe no Brasil. Então, a gente tem a esperança de que o representante brasileiro esteja na semana iluminada e consiga um bom resultado”, concluiu o jogador.

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