Santos projeta arena em 2019 e trabalha com uma grande venda em 2017

Ainda vivo na disputa pelo título brasileiro, o Santos também tem importantes questões para resolver fora de campo. Duas delas foram abordadas pelo presidente Modesto Roma Júnior em participação no programa Esporte em Discussão desta quinta-feira, na Rádio Jovem Pan. O mandatário disse que o clube quer fazer ao menos uma grande venda na próxima temporada e revelou que o novo estádio alvinegro deve ficar pronto daqui a três anos. 

“O prazo de construção é de 30 meses a partir da aprovação do projeto no conselho. Existe uma comissão já discutindo essa questão... Estamos, neste momento, acertando com um investidor para custear a obra, pagar a conta. O Santos não vai pôr dinheiro na construção do estádio”, garantiu Modesto. “Vamos fechar com uma construtora... Já temos duas em vista, mas ainda não é hora de falar sobre isso. Trabalhamos com um prazo de 36 meses. Então, o estádio deve ficar pronto em 2019“, acrescentou. 

A arena santista vai custar R$ 450 milhões e terá capacidade para pouco mais de 27 mil torcedores. O clube terá 40% da participação societária, enquanto os outros 60% ficarão com os investidores responsáveis pela construção. O Santos terá direito a 12,5% da bilheteria nos cinco primeiros anos, 15% dos seis aos dez, 17,5% dos 11 aos 15, e 40% a partir do 16º ano. 

O estádio será erguido em Santos, muito provavelmente no terreno da União, cedido à Associação Atlética dos Portuários de Santos. Modesto quer que a arena seja multiuso. Por isso, sequer cogitou construí-la em São Paulo – onde já estão localizados Allianz Parque, Arena Corinthians e Morumbi.

Também durante o Esporte em Discussão desta quinta-feira, Modesto Roma Júnior falou sobre como será a atuação do Santos na próxima janela de transferências. O presidente admitiu interesse na contratação de Robinho, é verdade, mas ressaltou que tem o objetivo de realizar ao menos uma grande venda na temporada que está prestes a começar. 

“Querer, eu não quero vender nenhum jogador. Mas, para se manter, um clube de futebol tem que negociar pelo menos um jogador em cada janela. Isso é ser um administrador com os pés no chão. O Santos pode se dar ao luxo de aproveitar os garotos da base e realizar a venda de só um atleta. Mas tem que ser um atleta que resolva o caixa do clube“, explicou Modesto. 

“Precisamos ter salários e contas em dia. Por isso, temos que vender. Uma coisa é vender um jogador por 30 milhões de euros. Outra, é vender dez jogadores por três milhões de euros. Entre essas duas situações, eu prefiro vender um por 30, porque não desmonta o elenco. Neste ano, por exemplo, o Santos só vendeu basicamente dois jogadores: o Geuvânio e o Gabigol“, complementou. 

Os jogadores que, hoje, têm maior potencial de venda no elenco santista são: os jovens Zeca, Thiago Maia e Vítor Bueno, e o estrelado Lucas Lima. Modesto quer esperar a chegada de janeiro para desenhar alguma negociação: “vamos ver. Proposta vai acontecer em janeiro… Tem que ver como vai ser a janela chinesa, também”. 

Veja, abaixo, outros temas abordados por Modesto Roma Junior durante participação no Esporte em Discussão desta quinta-feira!

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