Vestida com camisa do Brasil, Schiavone se mostra abatida com derrota

  • Por Agencia EFE
  • 18/02/2014 17h22

Rio de Janeiro, 18 fev (EFE).- Chateada com a eliminação logo na estreia do Rio Open nesta terça-feira com uma derrota por 2 a 0 para a espanhola Lourdes Domínguez Lino, a italiana Francesca Schiavone admitiu não viver boa fase após uma série de lesões, mas se mostrou confiante na recuperação.

“Não é um momento fácil, mas se eu decidi estar aqui, longe de casa, investindo meu tempo e meu esforço, é porque quero me mantes nisso. É um trabalho muito difícil. Agora desci a montanha, mas quero subi-la novamente e farei isso com muito trabalho. Sinto que meu nível está crescendo, é só preciso esperar o tempo certo”, declarou a campeã do Roland Garros de 2010 e segunda cabeça de chave do Rio Open.

“Venho em um momento difícil, com algumas lesões. Tentei me manter próxima no placar, mas ela (Domínguez Lino) sempre se distanciava. No tênis, se não há consistencia, fica tudo mais complicado. Agora é preciso recuperar a confiança, venho de lesão, e… Estou triste. Eu gosto daqui e tive boas chances de vencer, por isso fico chateada, mas o tênis é assim”, completou.

Competindo no Brasil pela primeira vez, Schiavone se disse encantada com o país e especificamente com o Rio de Janeiro, cidade da qual conheceu alguns pontos turísticos antes do início da competição. Para manifestar a satisfação com a estadia, ela usou uma camisa do país durante a entrevista coletiva.

“Na sexta-feira pude sair e ver algumas coisas interessantes. Fui a um samba, mas não sambei, é claro. Não tive mutio tempo para sair muito, mas no sábado foi legal ir ao Corcovado e conhecer uma parte importante do país. É um ótimo país para se conhecer, mas quando viajo preciso me concentrar, trabalhar duro”, comentou.

Uma das estrelas do Rio Open em sua primeira edição, a italiana de 33 anos se mostrou satisfeita com a organização do torneio, mas espera algumas mudanças para 2015.

“Acho que estão fazendo um trabalho bem legal. As pessoas são ótimas, fazem com que nos sintamos à vontade. Há o que melhorar, mas é só o começo, e eles deram tudo de que precisamos. Espero que o torneio cresça, o prêmio aumente, e possamos ver cada vez mais tenistas de alto nível competindo aqui”, comentou Schiavone, que, após ter encerrado a resposta, fez uma ressalva.

“Todo mundo é meio lento aqui. É preciso bem mais tempo que na Europa, mas, fora isso, vocês são ótimos”, avaliou. EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.