Zica da Copa das Confederações é implacável; veja por que é mau negócio vencer o torneio

  • Por Jovem Pan
  • 13/06/2017 18h14 - Atualizado em 29/06/2017 00h16
Brasil, Rio de Janeiro, RJ. 30/06/2013. Jogadores da seleção brasileira comemoram a vitória na Copa das Confederações após partida final com a seleção da Espanha, realizada no estádio do Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro. O Brasil venceu por 3 a zero com gols de Fred e Neymar. - Crédito:WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:153069 Estadão Conteúdo Seleção Brasileira tem quatro títulos da Copa Confederações (1997

A partir do próximo sábado (17), em São Petersburgo, na Rússia, oito seleções (México, Chile, Portugal, Alemanha, Rússia, Austrália, Nova Zelândia e Camarões) iniciam a briga pelo título da Copa das Confederações 2017. Após sete edições seguidas, o Brasil, atual campeão, está fora. A Seleção é a maior campeã da competição com quatro conquistas (1997, 2005, 2009 e 2013). Mas será que levantar a taça é realmente interessante?

A Copa das Confederações surgiu em 1992 e até 2005 foi disputada a cada dois anos, quando a Fifa resolveu adotar o sistema quadrienal e passou a utilizar o torneio como evento teste para a Copa do Mundo. Em nove edições, nunca o campeão conseguiu repetir o sucesso na Copa do Mundo seguinte. 

Em 1992, na Arábia Saudita, a Argentina ficou com o título e chegou ao mundial de 1994, nos Estados Unidos, como uma das favoritas. A Albiceleteste caiu nas oitavas de final diante da Romênia, e viu o Brasil sagrar-se tetracampeão.

Já em 1997, o Brasil ergueu a taça da Copa das Confederações, também no País arábe. E com direito a show da dupla Ro-Ro (Ronaldo e Romário), que marcaram três gols cada, na vitória por 6 a 0 em cima da Austrália na final. Mas em 1998, amargou o vice diante da anfitriã França.

Os “Bleus” também arrebataram o título do torneio preparatório em 2001 ao derrotarem o Japão por 1 a 0, em Yokohama. Só que no mundial de 2002, a equipe de Zidane sucumbiu na primeira fase e o Brasil conquistou o penta.

Em 2005, a Seleção de Parreira encantou o mundo com um sonoro 4 a 1, em cima da Argentina, e ficou com o título. No ano seguinte, a equipe brasileira chegou badalada ao mundial da Alemanha, e parou nas quartas de final diante da algoz França, que, por sua vez, perdeu o título nos pênaltis para a Itália.

A Copa das Confederações mais uma vez foi verde-amarela em 2009. Com dois gols de Luís Fabiano e um de Lúcio, nos minutos finais, a equipe de Dunga conseguiu uma virada épica por 3 a 2 contra os Estados Unidos e faturou o tri. Já em 2010, nova decepção e a Copa do Mundo ficou com a Espanha.

Os espanhóis, aliás, foram derrotados pelo Brasil, na Copa das Confederações 2013. A equipe de Felipão resgatou o “orgulho” após um 3 a 0 com autoridade, dois gols de Fred e um de Neymar. Por ironia do destino a segunda “família” Scolari acabou marcada como a geração do 7 a 1, e viu a Alemanha levantar a taça do mundial em pleno Maracanã.

Será que a profecia se repete? 

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