Alckmin diz que ter ou não ministro é secundário para o PSDB

  • Por Estadão Conteúdo
  • 12/06/2017 17h33 - Atualizado em 29/06/2017 00h09

Com a venda das áreas consideradas pelo governo "inservíveis ou de pouca serventia" Du Amorim/A2img Geraldo Alckmin - FP

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a dizer na manhã desta segunda-feira, 12, que o compromisso do PSDB é com a atual agenda econômica do País e não com o governo de Michel Temer. O tucano, no entanto, não quis adiantar o que vai defender na reunião da executiva nacional marcada para o fim desta tarde, em Brasília, sobre a permanência ou saída da base aliada. Os discursos de Alckmin e do prefeito da capital, João Doria, são dos mais esperados – Temer procurou os dois em busca de apoio.

“Vamos externar a nossa posição na reunião. Não estamos pensando em eleição nem em 2018. Estamos pensando em ajudar o País neste momento. As reformas ainda não estão concluídas. Estamos preocupados com o Brasil e temos compromisso com essa agenda, não com o governo”, disse Alckmin, que ainda afirmou que “ter ou não ministro no governo é secundário”.

Para o governador, a conclusão da reforma trabalhista é importante para o Brasil se modernizar. “Acho que com a reforma trabalhista vamos aumentar emprego e diminuir a informalidade. Temos de estimular as empresas a contratar mais. O grande desafio do mundo moderno é empregabilidade e renda”, disse. Sobre a reforma da Previdência, Alckmin reconheceu que esta caminha de forma atrasada e é mais difícil.

“O compromisso do PSDB é com o crescimento da economia e com o emprego. Retomar a atividade econômica e recuperar emprego, já que o País está com 14 milhões de desempregados. O nosso compromisso é com as reformas, porque elas são importantes para o emprego.”

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