Após denúncias, Temer adia ida para SP para despachar no Palácio do Planalto

  • Por Agencia Brasil
  • 12/12/2016 11h59
JLX18 NUEVA YORK (ESTADOS UNIDOS), 20/09/2016.- El presidente brasileño, Michel Temer, antes de pronunciar su discurso durante el debate del 71 periodo de sesiones de la Asamblea General de Naciones Unidas, en la sede del a ONU en Nueva York, Estados Unidos, hoy, 20 de septiembre de 2016. EFE/JUSTIN LANE EFE/JUSTIN LANE Michel Temer EFE

O presidente Michel Temer cancelou, de última hora, sua participação nesta segunda-feira (12) no Congresso Anual Movimento Falconi, em São Paulo. A expectativa, anunciada anteriormente em sua agenda, era de que ele discursasse na cerimônia de abertura do evento, previsto para as 13h. O Planalto não informou o motivo da alteração na agenda, mas confirmou que Temer participará do outro evento em São Paulo, previsto para as 20h30 no Palácio dos Bandeirantes, onde receberá o Prêmio Líder do Brasil 2016.

O presidente permanece em Brasília e faz despachos internos no Palácio do Planalto. A ida para São Paulo foi adiada e agora, o único evento previsto na agenda é o da noite.

Neste domingo (11), Temer voltou de São Paulo para Brasília e convocou ministros para uma reunião no Palácio do Jaburu, onde, segundo o líder do PSD na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso, foram discutidos os últimos ajustes em um pacote de medidas econômicas, a serem lançadas ainda nesta semana com o objetivo de reativar a economia o quanto antes. Segundo Rosso, o governo pretende marcar na terça-feira (13) uma reunião com líderes partidários para apresentar as propostas para combater a crise econômica.

As reuniões de ontem acontecem logo após a imprensa divulgar o teor da delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, como parte do acordo de leniência da empresa com a justiça, relativa à Operação Lava Jato. De acordo com as reportagens, ao todo 51 políticos de 11 partidos teriam recebido propina da Odebrecht, inclusive o presidente Michel Temer, o ministro Padilha, o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá, e o ex-secretário de Governo, Geddel Vieira Lima.

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