Bilhete indica que líderes do PCC foram mortos por braço direito de Marcola

  • Por Jovem Pan
  • 22/02/2018 13h03 - Atualizado em 22/02/2018 13h15
Divulgação/Ministério Público "Cabelo Duro deixou nois ciente que o Fuminho mandou matar o GG e o Paka", diz a nota

O Ministério Público encontrou no presídio de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, um bilhete manuscrito que pode indicar parte das causas do assassinato de dois líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), Rogério Geremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, na semana passada, no Ceará.

“Amigos, aqui é o resumo de Pé Quebrado (?) e mais uns irmãos. Ontem fomos chamados em umas ideias, aonde nosso irmão Cabelo Duro deixou nois ciente que o Fuminho mandou matar o GG e o Paka. Inclusive, o Cabelo Duro e mais alguns irmãos são provas que os irmãos estavam roubando”, diz o bilhete, encontrado na manhã desta quinta (22) e divulgado pelo UOL.

Fuminho seria o traficante Gilberto Aparecido dos Santos, braço-direito de Marcola, Marco Willians Herbas Camacho, o chefão do PCC. Fuminho teria assumindo o comando da facção criminosa fora da cadeia com as mortes de GG e Paca. Ele estaria morando no Paraguai e teria uma fazenda de coca na Bolívia.

O MP investiga se Marcola teria sido o mandante dos assassinatos em ordem repassada a Fuminho.

A hipótese da promotoria é a de que Gegê e Paka foram mortos por supostamente estarem envolvidos no assassinado de um amigo de Marcola e ex-integrante da sigla, Edilson Borges Nogueira, o Birosca. Além disso, as duas vítimas estariam roubando dinheiro do PCC.

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