Caesb e Adasa negam ampliação de racionamento de água no Distrito Federal

Barragem do Descoberto Marcelo Camargo/Agência Brasil A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) negaram hopje (18) mudan&ccedil…

  • Por Helena Martins – Repórter da Agência Brasil
  • 18/10/2017 16h50
Brasília - Barragem do Descoberto opera com volume útil de 23,7% da capacidade (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Barragem do Descoberto Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) negaram hopje (18) mudanças no sistema de racionamento de água efetivado no Distrito Federal (DF).

Nesta quarta-feira, circularam boatos em aplicativos de mensagens informando que a região passaria, desde já, a ter dois dias consecutivos sem abastecimento. Nos textos, a informação é atribuída à Caesb.

O racionamento no DF começou em meados de janeiro deste ano. Desde então, a entrega da água tem sido feita com um dia sem abastecimento (a partir das 8h), dois dias para religar e estabilizar o sistema e três dias de situação normalizada. Apenas os hospitais públicos e a Esplanada dos Ministérios não entram no rodízio.

Brasília - Barragem de Santa Maria apresenta nível baixo de água (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Barragem de Santa Maria Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Desde o início do plano, a agência estabeleceu uma curva de companhamento da água, com metas mensais para o volume dos reservatórios. Caso as metas não sejam atingidas – o que ainda não ocorreu – é que poderão ser adotadas medidas de racionamento mais rigorosas, disse a Adasa.

O plano atual é resultado da limitação na captação de água dos sistemas e Santa Maria e Descoberto. Apesar das restrições, a situação segue crítica. No início deste mês, a Adasa anunciou que os reservatórios atingiram os menores níveis já registrados: 27,8% e 14,3%, respectivamente.

A fim de amenizar o quadro, a agência intensificou a fiscalização dos irrigantes da bacia do Descoberto e ampliou o monitoramento, passando a medir o volume de vazão dos seus afluentes do Descoberto três vezes por semana. Antes, a verificação era semanal.

 

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