Encontro discute melhorias em espaços para pessoas com deficiência auditiva

  • Por Agência Brasil
  • 18/11/2014 19h49
O garoto Matheus Eduardo Tomaz, de 6 anos, se comunica com as mãos durante aula para crianças com deficiência auditiva da primeira série, no Instituto Rotarianos (ligado ao Colégio Rio Branco). O instituto oferce educação desde a pré-escola até o preparo para o mercado de trabalho. (São Paulo (SP). 21.05.2007. Foto de Eduardo Knapp/Folhapress) Eduardo Knapp/Folhapress Melhoria para deficientes auditivos

Representantes das centrais de interpretação de Libras (língua brasileira de sinais) de todo o país participaram hoje (18), em Brasília, de um encontro para discutir melhorias no funcionamento dos espaços destinados ao atendimento de pessoas com deficiência auditiva.

O objetivo dos centros é garantir a essas pessoas atendimento de qualidade, por meio de serviços de tradução e interpretação, além de facilitar o acesso a serviços públicos.

“O governo federal faz a doação de um kit padrão, composto por um carro, computadores comwebcam e impressora, mobiliário e telefones adaptados, e o estado ou o município que recebe os equipamentos entra com o espaço físico e os recursos humanos”, disse João Paulo Gurgel, coordenador-geral do Sistema de Informação da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH).

Segundo a SDH, desde 2012, foram implantadas 23 centrais em 18 estados, e está prevista a inauguração de mais 14 ainda neste ano. Para a coordenadora dos centros em Manaus, Fabiana Ferreira, o encontro desta terça-feira foi importante para alinhar o atendimento do programa.

“Uma dificuldade que eu vejo é a falta de planejamento, de ouvir a comunidade. Nós não podemos pensar em uma política pública para a pessoa surda sem ouvir o que ele precisa, pois ele é quem sabe de sua necessidade”, disse Fabiana.

Manaus é uma das cidade usadas como exemplo de bom funcionamento das centrais. De acordo com Fabiana, em média, 200 pessoas solicitam atendimento, todos os meses ,nos dois centros instalados na cidade. “No momento em que o surdo faz um pedido, identificamos sua necessidade e o auxiliamos a ter acesso a serviços públicos, como saúde e Justiça, com intérpretes de Libras e, se preciso, com transporte”. informou.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.