Inflação de fevereiro desacelera em São Paulo

O Índice do Custo de Vida (ICV), medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na cidade de São Paulo, apresentou alta de 0,05% em fevereiro, abaixo da apurada em janeiro, quando a taxa havia sido de 0,95%. N…

  • Por Agência Brasil
  • 07/03/2018 12h12 - Atualizado em 07/03/2018 12h37
Fotos Públicas Entidades de defesa do consumidor se dizem preocupadas com as mudanças no cadastro positivo, mas o comércio comemora. Na semana passada, o texto-base do projeto que muda as regras foi aprovado pela Câmara. O cadastro positivo é um banco de dados que existe desde 2011 e relaciona os clientes que são considerados bons pagadores. Até então, o consumidor precisava pedir pra ter o nome incluído, mas agora, todos que estiverem com as contas em dia entram na lista automaticamente. Quem não quiser, terá que entrar em contato com as instituições financeiras e solicitar a exclusão. Segundo Paulo Miguel, diretor-executivo da Fundação Procon de São Paulo, não há garantias de que os dados do consumidor estarão protegidos. O deputado Walter Ioshi, que foi o relator do projeto na Câmara, rebate e garante que não haverá violações. A aprovação do novo cadastro positivo agradou as empresas de crédito e os varejistas. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, diz que é uma vitória do consumidor que mantém as contas em dia. Apesar da aprovação, os destaques do texto ainda serão apreciados pelo plenário da Câmara nesta semana. Depois, o texto segue para uma nova análise do Senado, de onde veio a matéria original. No acumulado de 12 meses, o índice atingiu 2,55%, ficando ligeiramente acima do registrado na última pesquisa, de 2,35%

O Índice do Custo de Vida (ICV), medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na cidade de São Paulo, apresentou alta de 0,05% em fevereiro, abaixo da apurada em janeiro, quando a taxa havia sido de 0,95%.

No acumulado de 12 meses, o índice atingiu 2,55%, ficando ligeiramente acima do registrado na última pesquisa, de 2,35%. Nesse primeiro bimestre, o ICV acumula alta de 1,01%.

Dos dez grupos de despesas pesquisados, três apresentaram queda: alimentação (0,5%); vestuário (0,63%) e equipamento doméstico (0,03%). Os itens alimentícios que mais caíram de preço foram as carnes (2,12%); as aves e ovos (1,82%); leite in natura (1,67%) e grãos (0,66%). O feijão baixou 1,28% e o arroz teve queda de 0,54%.

Em sentido oposto, a maior pressão inflacionária ocorreu no grupo despesas diversas com alta de 2,77%. Nos dois primeiros meses do ano, esse grupo teve aumento de 4,28%, puxado, principalmente, pelos preços mais elevados nos gastos com animais domésticos (5,05%).

Também foram constatadas altas nos grupos recreação (0,76%); saúde (0,75%); transporte (0,38%); habitação (0,12%) e educação e leitura (0,02%). Já em despesas pessoais foi observado estabilidade. No ano, esse grupo acumula leve alta de 0,21%.

A pesquisa mostra que as famílias de baixa renda tiveram menor impacto inflacionário e pelo perfil de consumo na faixa de renda média de R$ 377,49, o ICV teve redução de 0,08%. No grupo de famílias com renda média de R$ 934,17, o índice ficou negativo em 0,02% e para a faixa de maior poder aquisitivo, com ganho médio de R$ 2.792,90, a taxa aumentou 0,12%.

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