Não há indícios de que carro apreendido em MG tenha sido utilizado em homicídio de Marielle

  • Por Jovem Pan
  • 19/03/2018 11h20
Reprodução/WebTVMinas Com placas do Rio de Janeiro, não há indícios de que ele foi utilizado nos homicídios, de acordo com o delegado à frente das investigações, Gutemberg Souza Filho

A Polícia Civil de Minas Gerais ouviu na noite deste domingo (18) o dono do carro apreendido por suspeita de ser o que seguiu e, tinha em seu interior, os assassinos da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Um Renault Logan, da cor prata, é do mesmo modelo e cor do veículo usado pelos criminosos.

O carro foi apreendido em Ubá, em Minas Gerais. Com placas do Rio de Janeiro, não há indícios de que ele foi utilizado nos homicídios, de acordo com o delegado à frente das investigações, Gutemberg Souza Filho.

Segundo o delegado, o carro foi periciado pela Polícia Civil do RJ, mas, por ainda estar em fase de investigação, permanecerá apreendido. O caso está sob responsabilidade da polícia fluminense, de acordo com a Polícia de MG.

A Polícia Civil de MG informou que o dono do carro é um homem com passagens por prisãoem flagrante pelo crime de tráfico de drogas, mas que não estava foragido. O suspeito, da cidade de Ubá, responde pelos crimes em liberdade – e teve participação descartada nos assassinatos ocorridos no Rio de Janeiro, na última quarta-feira (14).

Novas imagens

Novas imagens mostram parte do trajeto do carro onde estavam a vereadora do PSOL Marielle Franco, o motorista Anderson Gomes e uma assessora antes de os dois primeiros serem mortos no centro do Rio de Janeiro. As imagens foram obtidas pela TV Globo.

Às 21h07, o vídeo de uma câmera da Av. Salvador de Sá mostra o carro branco onde estava a vereadora passando e sendo seguido por outros dois veículos nas cores prata. Segundo a Polícia Civil, a avenida faz parte das vias percorridas pelo carro de Marielle na noite do crime – quarta-feira (14). A Divisão de Homicídios já possui todo o trajeto registrado por câmeras de segurança.

Parte da investigação também está direcionada a descobrir se os assassinos monitoravam a vereadora pelas redes sociais, já que ela fez convocação um dia antes do evento na Rua dos Inválidos, de onde saiu.

Até então, as imagens obtidas em outra câmera mostravam o momento em que Marielle e a assessora entravam no carro junto ao motorista. Um carro, estacionado logo atrás, sai após o veículo de Marielle.

De acordo com a investigação, os ocupantes deste veículo estacionado logo atrás ficaram cerca de duas horas dentro do carro.

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