Após assassinatos, Brasil e Paraguai reforçam segurança na fronteira

  • Por Estadão Conteúdo
  • 21/06/2016 12h57
Divulgação/Prefeitura Ponta Porã

Depois de quatro assassinatos em exatamente uma semana, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia na fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, tanto autoridades do país vizinho quanto brasileiras enviaram reforços para a região. Pelos guaranis, mais cem policiais farão a segurança. Pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp), policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) vão intensificar, em nome do Brasil, a proteção na cidade.

O clima de terror se alastrou entre Ponta Porã e Pedro Juan e a expectativa é de que a presença do Bope provoque alguma mudança. O secretário estadual de Justiça sul-mato-grossense, José Carlos Barbosa, ponderou, no entanto, que a responsabilidade por essa segurança deveria ser do Planalto.

“O fato de nós termos que agir revela como o governo federal tem abandonado suas fronteiras. Não existe polícia nacional para segurança de fronteiras”, declarou.

Assassinatos

O reforço ocorre depois do assassinato de três pessoas, em uma quadra de vôlei, no último domingo (19), e do traficante Jorge Rafaat Toumani, de 55 anos, conhecido como “Rei da Fronteira”, na quarta-feira passada (15). A princípio, as mortes não têm relação entre si e já há presos por suspeitas de envolvimento nos atos0. 

No último tiroteio, morreram o brasileiro Fabio Villalba Da Silva, de 23 anos, e os irmãos paraguaios Esteban Benítez Espinoza, de 35, e Nelson Benitez Espinoza, de 37 anos. Este último teria discutido com uma pessoa que o ameaçou por mensagem. Ele já havia sido preso por tráfico de drogas.

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