Operação contra pornografia infantil é deflagrada no Brasil; PF monitora internet

  • Por Jovem Pan
  • 20/05/2015 14h12
Garoto de seis anos, uma das supostas vítimas de rede de pedofilia que é investigada em Catanduva; ele reconheceu um dos acusados. (São Paulo (SP), 20.03.2009. Foto de Silva Junior/Folhapress) Silva Júnior/Folhapress Pedofilia

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (20) a Operação Araceli, de combate à pornografia infantil, em várias regiões do Brasil.

Foram expedidos 29 mandatos de busca e apreensão em dez estados mais o Distrito Federal: Rio Grande do Norte, Ceará, Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina.

Apenas no Rio Grande do Norte, foram 12 mandatos de busca e apreensão de pessoas que apresentavam indícios e suspeitas. Três foram presas em flagrante. Duas são da capital Natal e uma da cidade de Santa Cruz, no interior do estado nordestino.

Os indivíduos mantinham imagens de pornografia infantil no computador.

O delegado regional de combate ao crime organizado no Rio Grande do Norte, Rubens Alexandre de França, explica que a pedofilia na internet está sendo mais facilmente identificada. “A Polícia Federal faz um monitoramento constante do tráfego dessas imagens.”

França também explica a gradação dos crimes envolvidos na prática e suas respectivas punições.

“A investigação vai continuar em cima dessas pessoas presas em flagrante, mais as imagens dos demais investigados, para investigar a prática de três outros crimes: a posse (penas de 1 a 4 anos), compartilhamento e disponibilização desse tipo de material (3 a 6 anos de prisão) e o mais grave de todos, que é a produção desse tipo de material, que tem pena de 4 a 8 anos”, disse.

O delegado avalia ainda, com base em outras operações, que “a rede que atua na questão da pornografia infantil é uma rede muito sofisticada”, que usa ferramentas para permanecer anônima.

No entanto, ele ressalta: “A gente está conseguindo identificar mais esse tipo de prática criminosa”.

Entrevista dada ao repórter Danilo Oliveira

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