Secretário de Segurança de SP defende que ex-capelão da PM seja excomungado

  • Por Jovem Pan
  • 27/05/2015 16h27
SÃO PAULO,SP,05.01.2015:SEGURANÇA-PÚBLICA - O secretário de Estado da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, anuncia Youseff Abou Chaim como delegado geral de Polícia Civil e Ricardo Gambaroni como comandante geral da Polícia Militar em coletiva no auditório da Secretaria de Estado da Segurança Pública, na região central de São Paulo (SP), na manhã desta segunda-feira (5). (Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Folhapress) Folhapress Secretário de Estado da Segurança Pública de São Paulo

O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, defende que o ex-capelão da PM, suspeito de roubar o dízimo dos fiéis, seja excomungado. O tenente coronel Osvaldo Palópito foi preso na segunda-feira (25) por improbidade administrativa e prática de crimes militares.

Ele solicitou a passagem para a reserva no começo do ano e era responsável pela paróquia Santo Expedito, na Luz, no centro. O secretário Alexandre de Moraes ressaltou que o ex-capelão será expulso da Polícia Militar.

“Esse capelão praticou vários crimes, mas não em relação ao dinheiro público. O dinheiro que ele subtraía era da Igreja. O PM está sendo concluído para que, imediatamente o processo administrativo possa ser julgado, para que ele seja expulso. Ou seja, como ele é da Reserva, que ele seja expulso e cassada a aposentadoria dele. Além disso, também houve a comunicação com a Igreja católica para que dê início a um processo de expulsão dele como padre”, explicou.

Alexandre de Moraes lembrou que no começo do ano a polícia acabou com a figura do capelão.

Sobre o caso de estupro a uma aluna da rede estadual na semana passada, o secretário ainda aguarda a apreensão dos três menores responsáveis pelo crime. “Nós estamos esperando que eles sejam internados. Um dos pais já se comprometeu a encaminhar esse adolsecente e nós vamos aguardar para que isso seja realizado. Esse caso demonstra, mais uma vez, a anecessidade de alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente”, finalizou.

O secretário lembrou ainda que pelo ECA, os menores ficam presos até três anos na Fundação Casa enquanto que ele defende oito anos. Alexandre de Moraes relatou que a mãe da menina de 12 anos que foi estuprada no banheiro da escola da zona sul de São Paulo continua recebendo ameaças.

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