Bancada do PPS defende renúncia de Temer e aprovação de PEC para eleições diretas

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/05/2017 14h02
BRA12. BRASILIA(BRASIL),22/09/2016.- El presidente brasileño, Michel Temer, participa hoy, miércoles 22 de septiembre de 2016, en un acto en el Palacio presidencial de Planalto, donde anunció hoy una inversión de 1.500 millones de reales (unos 468 millones de dólares) en la educación secundaria, destinada sobre todo a la implantación de escuelas de tiempo integral en Brasilia (Brasil). EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/FERNANDO BIZERRA JR Michel Temer EFE

A bancada do PPS na Câmara defende a renúncia do presidente Michel Temer e a convocação de eleições diretas para Presidência da República, afirmou nesta quinta-feira (18), o líder do PPS na Casa, deputado Arnaldo Jordy (PA). 

“As denúncias, se confirmadas, são de extrema gravidade. Não é possível admitir presidente participando de reunião para comprar silêncio de qualquer réu. É incompatível com a figura da presidência”, afirmou Jordy em entrevista à imprensa. 

O líder defendeu a aprovação de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) que, na prática, permite a realização de eleições diretas para presidente. Hoje, se o cargo ficar vago, a Constituição prevê que o novo presidente seja escolhido por eleição indireta. 

O PPS integra a base aliada do governo Temer no Congresso. O partido, que tem uma bancada de nove deputados e um senador, comanda dois ministérios: o da Defesa e o da Cultura, com os deputados Raul Jungmann (PE) e Roberto Freire (SP), respectivamente.

Os ministros avaliam entregar os cargos. Integrantes do partido se reuniram na manhã desta quinta-feira e avaliaram que a situação de Temer é muito grave. 

O desembarque oficial, porém, só será anunciado após reunião da Executiva Nacional da sigla.

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