Cachoeira “alugou” mandato de tucano, diz Procuradoria

  • Por Estadão Conteúdo
  • 26/10/2016 08h53
Rio de Janeiro - O empresário Carlinhos Cachoeira embarca na viatura da Polícia Federal na Praça Mauá, presos na Operação Saqueador (Fernando Frazão/Agência Brasil) Fernando Frazão/Agência Brasil Carlinhos Cachoeira (ao centro)

O Ministério Público Federal em Goiás denunciou à Justiça o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o ex-deputado federal Carlos Alberto Leréia da Silva (PSDB-GO). Cachoeira é acusado de corrupção ativa e Leréia, de corrupção passiva.

Segundo a denúncia, ao longo de 2011, Cachoeira pagou, quase que mensalmente, valores entre R$ 20 mil e R$ 25 mil ao então deputado tucano. A Procuradoria sustenta que o empresário, na prática, “alugou o mandato parlamentar do amigo Leréia, mediante propina”.

O caso é um desdobramento da Operação Monte Carlo e estava sob apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF), mas retornou à primeira instância depois que Leréia perdeu o foro privilegiado com o fim do seu mandato, em 2015. 

A reportagem não localizou a defesa de Carlinhos Cachoeira e de Carlos Alberto Leréia da Silva.

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