Com Pixuleco, manifestantes mostram apoio à Lava Jato em Curitiba

  • Por Estadão Conteúdo
  • 10/05/2017 15h57
PR - PROTESTO CONTRA LULA/CURITIBA - GERAL - Manifestantes realizam ato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Centro Cívico de Curitiba (PR), na manhã desta quarta-feira (10). Lula prestará depoimento ao juiz federal Sérgio Moro na condição de réu da Lava Jato. Neste processo, Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões em propina, de forma dissimulada, da empreiteira OAS. Em troca, ela seria beneficiada em contratos com a Petrobras. 10/05/2017 - Foto: RODRIGO FÉLIX LEAL/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO RODRIGO FÉLIX LEAL/ESTADÃO CONTEÚDO Manifestação contra lula - ae

Ao mesmo tempo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegava ao prédio da Justiça Federal, às 13h50, um Pixuleco, nome dado ao boneco inflável com 20 metros de altura no formato do ex-presidente em uma roupa de presidiário era erguido em frente ao Museu Oscar Niemeyer, no Centro Cívico, em Curitiba (PR).

O local, ocupado por cerca de 200 manifestantes, reúne os apoiadores da Operação Lava Jato, ou como se autointitulam, apoiadores do juiz federal Sergio Moro, foi o ponto escolhido pelos movimentos contra corrupção da capital paranaense. Aos gritos de “Aqui é Curitiba, petista não se cria” e “Nossa bandeira jamais será vermelha”, o grupo pretendia permanecer no local até a noite.

A pedagoga e artista plástica Vânia Dalmaz, uma dos coordenadores do Movimento Mais Brasil, disse que o dia é histórico e espera uma punição para Lula e todos os políticos denunciados pela Operação.

“É uma data muito importante, seria um julgamento qualquer, mas essa audiência envolve um ex-chefe da nação, mostra que podemos mudar este país e o juiz Sergio Moro deu início a isso”, comentou.

Para a educadora Elizeth de Souza, o fato de Lula estar frente à frente com o juiz Sergio Moro é um fato muito mais que histórico, “simbólico”. Para ela, que segurava uma bandeira do Brasil no período monárquico, o sistema deveria mudar também. “Esse regime de presidencialismo de coalizão leva a todos os partidos se venderem, só se governa comprando outros partidos”, disse, sem confirmar sua preferência pela Monarquia.

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