Dilma assume que fez reforma ministerial por estabilidade política e governabilidade

  • Por Agência Estado - com JP
  • 02/10/2015 13h16
BRASÍLIA, DF, 02.10.2015: GOVERNO-MINISTÉRIOS - A presidente Dilma Rousseff anuncia nesta sexta-feira (2) no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), a reforma ministerial do governo. (Foto: Renato Costa/Frame/Folhapress) Renato Costa/Frame/Folhapress Presidente Dilma Rousseff anuncia corte de 8 dos 39 ministérios

Tendo à frente a necessidade de aprovação de um pacote fiscal no Congresso, além da possibilidade de instalação de um processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira, 02, que o anúncio da reforma ministerial tem a proposta de organizar a base do governo. Segundo ela, o governo busca uma maioria que melhore a governabilidade.

Dilma, que ampliou o espaço do PMDB na Esplanada dos Ministérios, disse que, se o governo errou, é preciso consertar os erros, mas que, para isso, é preciso estabilidade política para que o País volte a crescer. “Precisamos colocar os interesses do País acima dos interesses partidários”, disse.

Segundo ela, o redesenho busca construir um ambiente de diálogo e respeita os partidos. “Fazem parte da coalização que me elegeu e têm direito de governar comigo”, afirmou, ressaltando que essa coalizão está agora mais equilibrada. O PT perdeu três ministérios e ficou com 9; o PMDB passou de 6 para 7 pastas apesar dos cortes. Outros sete partidos aliados terão um ministério cada: PTB, PSD, PP, PRB, PR, PCdoB e PDT. 

“Governos de coalizão, como o meu, precisam de apoio do Congresso”, disse. “Trata-se de uma ação legítima de um governo de coalizão”, classificou Dilma.

Dilma disse que é preciso dialogar com o Congresso para a aprovação de políticas, leis e medidas provisórias que acelerem a saída da crise. “Controle da inflação e ajuste aprovado pelo Congresso podem contribuir para a retomada do crescimento”, afirmou. De acordo com a presidente, medidas não significam que o País superou dificuldades, mas há processo de avanço.

A presidente ressaltou que, apesar de cortes profundos do ajuste fiscal, o governo continua implementando políticas para a população, citando a continuidade de programas como o Minha Casa Minha Vida e o Pronatec. “Essas políticas são as bases para o novo ciclo de crescimento e desenvolvimento.”

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