Diretor do Datafolha não descarta vitória de Dilma já no primeiro turno, nem chegada de Aécio

  • Por Jovem Pan
  • 27/09/2014 09h03
Montagem Eleições 2014 - candidatos a presidente

Em entrevista a Paulo Pontes no Jornal da Manhã deste sábado, o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, comentou pesquisa divulgada pelo instituto na sexta, que mostrou Dilma Rousseff (PT) com 40%; Marina Silva (PSB) com 27% e Aécio Neves (PSDB) com 18% das intenções de voto.

Além de quase dobrar a vantagem em relação a Marina no primeiro turno, Dilma ultrapassou a candidata pessebista na simulação de segundo turno, embora haja empate técnico no limite da margem de erro: 47% a 43% para a petista.

“Houve uma virada em relação ao favoritismo”, avaliou Paulino. “Houve uma migração de votos saindo de Marina e passando para Dilma, principalmente na região Nordeste”, considerou.

“Dilma cresceu 6 pontos e Marina caiu 9 pontos na região (Nordeste)”, relatou ainda o diretor do instituto.

Paulino lembra que Marina chegara a abrir 10 pontos de vantagem sobre Dilma em pesquisas anteriores, mas agora a candidata à reeleição ultrapassou a pessebista – mesmo com empate técnico na pesquisa, que tem dois pontos porcentuais para mais ou para menos de margem de erro.

O diretor do Datafolha também não descarta nem que Aécio Neves chegue ao segundo turno, caso o tucano acelere sua ascensão e Marina continue caindo, nem que a eleição seja resolvida já no primeiro turno.

Se Dilma, que tem 40%, passar para 45% ou 46%, há a possibilidade de fim do pleito já na primeira etapa, dependendo da quantidade de votos brancos e nulos, constatou Paulino. Isso porque a quantidade de votos válidos, que descartam brancos e nulos e são os que contam, poderia passar de mais de metade.

Sobre a pesquisa estadual para São Paulo (que mostra Alckmin com 51%, Skaf com 22% e Padilha com 9%), Mauro Paulino assume que “há um amplo favoritismo de Alckmin e dificilmente teremos uma mudança”.

Porém, o diretor-geral de pesquisas ressalta que na disputa para governador, o eleitor costuma definir seu voto mais perto do dia da eleição.

Ouça a entrevista no áudio acima.

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