Rede de Marina descarta apoio a Dilma; PSB define hoje sua posição

  • Por Jovem Pan
  • 08/10/2014 10h05
OSASCO, SP, 01.09.2014: DEBATE-PRESIDENTE - Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) no debate entre os candidatos à presidência da República, realizado em parceria entre o SBT, UOL, Folha e Jovem Pan. O debate é realizado na sede do SBT em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress) Eduardo Knapp/Folhapress Dilma Rousseff e Aécio Neves vão para o segundo turno disputar a Presidência

O grupo político de Marina Silva, Rede Sustentabilidade, descartou apoio à reeleição de Dilma Rousseff no segundo turno.

Nesta quinta-feira, os partidos que formavam a coligação da ex-candidata a presidente devem definir uma posição na sequência da disputa.

O PSB, que encabeçou a chapa de Marina no primeiro turno, decide nesta quarta se ficará ou não ao lado Aécio Neves.

Mesmo sem confirmar uma aliança com o candidato do PSDB, o porta-voz nacional da Rede, Walter Feldman, garante que não haverá neutralidade:

“Nós não aceitamos o atual governo”, afirmou. “Quando você define que não há continuidade com o atual governo, não há neutralidade, já se encerrou a neutralidade”, disse ainda Feldman.

Já o PPS, um dos principais partidos da coligação derrotada de Marina Silva, formalizou a união com Aécio Neves nesta terça-feira.

O presidente do partido Roberto Freire, aposta na migração de todas as legendas desse grupo para a candidatura de Aécio Neves.

“Eu tenho a impressão de que os partidos estão caminhando para isso”, disse. Para Freire, o que Marina disse logo após a derrota das eleições e seu programa sinalizam para Aécio.

Enquanto isso, em Brasília, Dilma Rousseff sinalizou sua disposição de tentar atrair o apoio de Marina Silva.

A petista enfatiza que, se não tiver ajuda de lideranças partidárias, vai para conquista direta dos eleitores.

“Ninguém pode abrir mão do apoio de ninguém”, avaliou. “Mas eu sei muito bem que ninguém é dono do eleitor”, completou.

Presidente nacional do PT afirma que não é hora de se pedir apoio a Marina Silva.

Mas, o deputado Ruy Falcão admite a possibilidade de ajuste de programa em caso de eventual aliança com a ex-senadora. Ele admitiu alterações no programa de governo de Dilma que não afetem o fundamental.

Já Aécio Neves estende ao Congresso a decisão de acabar com a reeleição no Executivo.

O candidato oposicionista afirma que essa experiência já passou porque foi desmoralizada nos últimos anos:

“Eu defendo a coincidência dos mandatos”, disse Aécio.

O candidato oposicionista lembra que seu programa tem muitas convergências com as idéias de Marina Silva.

Para Aécio Neves, a sustentabilidade na atividade econômica é agora fator de desenvolvimento.

Com informações e edição de Giba, Gustavo Aguiar e Vinícius Alvarenga

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