Empreiteira investigada na Lava Jato fecha acordo de leniência com o Cade

  • Por Agência Brasil
  • 31/07/2015 20h31
***FOTO EMBARGADA PARA INTERNET-CAPA DIÁRIO DE SÃO PAULO*** SÃO PAULO, SP, 14.11.2014: OPERAÇÃO LAVA JATO - Policiais federais e agentes da receita durante a Operação Lava Jato realizam mandado de busca e apreensão na sede da construtora Camargo Corrêa, localizada a avenida Brigadeiro Faria Lima, 1663, na região dos Jardins, em São Paulo, nesta sexta-feira (14). (Foto: Luciano Amarante/Folhapress) Folhapress Policiais federais na sede da Camargo Corrêa em 2014

A Construtora Camargo Corrêa, investigada na Operação Lava Jato, assinou nesta sexta-feira (31) um acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Com o acordo, a empreiteira se compromete a revelar como funcionava o esquema de cartel na licitação para montagem da Usina Angra 3, gerenciada pela estatal Eletronuclear.

O Cade usará como provas mensagens eletrônicas trocadas entra as empresas concorrentes, agendamentos de reuniões e lances suspeitos nas licitações. Após o fim da investigação, a punição das empresas pode ser multa de 0,1 % a 20% do faturamento.

Pode ocorrer também recomendação para que tais empresas sejam proibidas de contratar obras com a administração pública. Com a assinatura do acordo, as empresas poderão ter redução de um a dois terços da punição eventualmente aplicada.

Em março, o Cade fechou acordo de leniência com a Setal Engenharia e a SOG Óleo e Gás, outra empresa investigada na Lava Jato. No acordo, as empresas delataram 23 empreiteiras acusadas de participar de um cartel para dividir contratos com a Petrobras.

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