Executivo da Camargo Corrêa é autorizado a cumprir prisão domiciliar

  • Por Agência Brasil
  • 30/03/2015 15h20
RIO DE JANEIRO, RJ - 14.11.2014: OPERAÇÃO LAVA JATO - Chegada de agentes com documentos apreendidos na Superintedência da PF no Rio de Janeiro - A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (14) mandados de prisão e de busca e apreensão durante Operação Lava Jato. As buscas são concentradas em 11 grandes empreiteiras. Os grupos investigados registraram, segundo dados do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), operações financeiras atípicas num montante que supera R$ 10 bilhões. (Foto: Erbs Jr./Frame/Folhapress) Frame/Folhapress Polícia Federal cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão durante Operação Lava Jato

O diretor-presidente da empreiteira Camargo Corrêa, Dalton Avancini, preso na Operação Lava Jato, começa nesta segunda-feira (30) a cumprir prisão domiciliar. O benefício faz parte de um acordo de delação premiada entre o investigado e o Ministério Público Federal (MPF).

Avancini está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde novembro do ano passado, e ficará em São Paulo, onde tem residência. Ele será monitorado por tornozeleira eletrônica.

Na semana passada, o vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, também foi autorizado pela Justiça a cumprir prisão domiciliar. Os dois executivos relataram aos investigadores novos fatos envolvendo corrupção em contratos de obras públicas em outras estatais, além da Petrobras.

Desde o início das investigações da Lava Jato, iniciada no ano passado, 14 investigados assinaram acordos para delatar o esquema de desvios na Petrobras, entre eles o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o ex-gerente de Serviços Pedro Barusco.

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