Ilan: ajustes e reformas aumentaram a confiança e reduziram percepção de risco

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/06/2017 10h44 - Atualizado em 28/06/2017 23h52
Agência Brasil O presidente do BC

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, destacou nesta sexta-feira (9), durante evento em São Paulo, a importância das políticas monetária e econômica, de modo geral, para o controle da inflação. Segundo ele, vários ajustes e reformas na economia aumentaram a confiança e reduziram a percepção de risco do País. 

“A continuidade nessa direção, em especial com a aprovação da reforma da Previdência e de outras reformas que visam aumentar a produtividade, será importante para a sustentabilidade da desinflação e da queda da taxa de juros estrutural da economia”, acrescentou Ilan Goldfajn, que participou de café da manhã promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil (CCIFB).

O presidente do BC retomou ainda uma ideia expressa em suas comunicações mais recentes: a de que o Brasil tem “amortecedores robustos”. “Por isso, está menos vulnerável a choques internos ou externos”, disse. 

Medidas

Ilan Goldfajn destacou durante o evento as medidas mais recentes tomadas pela instituição no âmbito da Agenda BC+. Foram citadas a simplificação do processo de recolhimento do compulsório, a melhora de garantias do sistema por meio de registros eletrônicos, as medidas na área de cartões de crédito, a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) e a atualização do marco legal de punições do Sistema Financeiro Nacional (SFN), realizada na quinta-feira por meio da medida provisória 784. 

“A MP 784/2017 visa aumentar a eficiência e a eficácia dos processos administrativos punitivos do BC, possibilitando torná-los mais ágeis e modernos”, destacou o presidente do BC. “Além de aumentar a segurança jurídica dos envolvidos e de trazer inovações que objetivam aumentar a flexibilidade e a eficácia do BC em sua atividade de supervisão – como o Termo de Compromisso e o Acordo de Leniência – essa medida provisória traz novos parâmetros para penalidades.”

Ele lembrou que, “agora com valores mais dissuasivos”, as multas podem ultrapassar R$ 2 bilhões. “(Elas) serão aplicadas considerando elementos como o porte e a capacidade econômica do infrator, a gravidade da infração e o grau de lesão causado ao SFN”, destacou.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.