Maia: decisão não abrirá brecha para servidor federal ser excluído da reforma

  • Por Estadão Conteúdo
  • 22/03/2017 11h58
BOG500.- BOGOTÁ (COLOMBIA), 20/01/2018.- Fotografía de archivo del 27 de noviembre de 2016 del presidente de la Cámara de Diputados de Brasil, Rodrigo Maia, en Brasilia. Un juez federal decidió hoy, viernes 20 de enero de 2017, impedir la reelección Maia, que tenía la intención de presentar su candidatura para volver a optar al puesto que ocupa desde el pasado 13 de julio. EFE/ARCHIVO/Joédson Alves EFE/arquivo/Joédson Alves Rodrigo Maia - EFE

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (22), que a decisão do governo de excluir servidores públicos estaduais e municipais da Reforma da Previdência não vai abrir uma brecha para que servidores federais pressionem e também fiquem de fora das mudanças no regime. “Se os servidores públicos saírem da reforma, não tem reforma. E, no futuro, são eles que vão pagar a conta. Se não fizer a reforma, daqui três ou quatro anos pode estar acontecendo com eles o que está acontecendo com os servidores públicos do Rio de Janeiro, que vão receber janeiro em março”, disse.

Maia também voltou a defender a posição do governo e afirmou que isso vai impedir que o governo sofra uma derrota no Congresso. “Distensiona o embate e a mobilização nos Estados, que do ponto de vista do interesse do governo não era necessário. Essa é uma decisão que ajuda muito a aprovação da Reforma da Previdência”, disse.

A decisão foi anunciada na terça pelo presidente da República, Michel Temer, após pressão das lideranças políticas e foi recebida com surpresa pela equipe econômica do governo. Esse foi o primeiro recuo oficial na proposta da reforma previdenciária.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.