Meirelles lamenta suspensão de compra de carnes pelos EUA

  • Por Estadão Conteúdo
  • 23/06/2017 13h57
BRA106. LAPA (BRASIL), 21/03/2017 - Vista general de la línea de producción de la compañía del grupo cárnico JBS Seara en la ciudad de Lapa, estado de Paraná, Brasil, la cual fue inspeccionada por el ministerio de Agricultura de Brasil, Blairo Maggi, hoy martes 21 de marzo de 2017. Según la policía, varias de las principales cárnicas del país, entre ellas JBS y BRF, con la complicidad de fiscales sanitarios corruptos, "maquillaron" con productos químicos carnes que estaban en mal estado y no cumplían con los requisitos para la exportación.EFE/Joédson Alves Joédson Alves/EFE Operação Carne Fraca - efe

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comentou e lamentou nesta sexta-feira (23), a decisão do governo norte-americano, anunciada pelo secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, de suspender a compra de carne bovina in natura brasileira. 

“Não há dúvida de que isso tem uma determinada relevância no sentido de que é um mercado importante, é um item importante da pauta de exportações brasileiras. De fato é negativo, isso é algo que vamos ter que olhar”, disse o ministro a ser perguntado como estava vendo o embargo.

Meirelles disse que o Ministério da Agricultura está trabalhando nisso para ver quais são os problemas para resolvê-los. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, foi encarregado pelo presidente Michel Temer para resolver a situação. Um dos motivos alegados pelos americanos para suspender a importação da carne brasileira é a reação de alguns cortes dianteiro à vacina contra a febre aftosa. 

A despeito de ter admitido a importância das exportações de carne para os Estados Unidos, Meirelles recorreu aos números que apresentou durante a palestra que fez na Amcham para reforçar que o setor externo brasileiro está sólido. “Primeiro que o Brasil está com saldo comercial muito elevado nos últimos 12 meses. O País está com comércio exterior muito forte”, disse Meirelles.

Além disso, disse o ministro, “se compararmos o investimento estrangeiro direto com o resultado da conta corrente, o investimento estrangeiro é muito maior que o déficit da conta corrente”. “Portanto, existe uma capacidade grande de o Brasil financiar suas contas externas com sobra”, afirmou. 

O ministro disse ainda que, no curto prazo, o Balanço de Pagamentos Brasileiro, está sólido, crescendo e gerando saldos positivos. “De outro lado compete a todos fazer o trabalho no sentido de assegurar que as dúvidas e preocupações de outros países sejam resolvidos e o País volte a exportar normalmente”, comentou.

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