Polícia Federal deflagra 41ª fase da Operação Lava Jato

  • Por Jovem Pan
  • 26/05/2017 07h19
Rio de Janeiro - A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta manhã os trabalhos da 30ª fase da Operação Lava Jato, a operação Vício. Na foto carros da Polícia Federal chegam com malotes e computadores na sede da polícia, região portuária do Rio (Tânia Rêgo/Agência Brasil) Tânia Rêgo/Agência Brasil Polícia Federal - AGBR

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (26) a 41ª fase da Operação Lava Jato.

Foram expedidos 13 mandados judiciais. São oito de busca e apreensão, um de prisão preventiva, um de prisão temporária e três mandados de condução coercitiva. As prisões foram cumpridas no Rio de Janeiro. As ações são realizadas em quatro endereços em São Conrado e na Barra da Tijuca. A ação também é realizada em São Paulo e no Distrito Federal.

A operação investiga complexas operações financeiras realizadas a partir da aquisição pela Petrobras de direitos de exploração de petróleo em Benin, na África e que tinham como objetivo disponibilizar recursos para o pagamento de vantagens indevidas ao ex-gerente de negócios internacionais da empresa.

Entre os alvos da ação estão os lobistas ligados ao PMDB, Jorge Luz e Bruno Luz, pai e filho, que operavam para a sigla dentro da estatal. Outro alvo é Álvaro Gualberto Teixeira de Mello, que é alvo de condução coercitiva.

A ação da PF desta sexta-feira (26) foi batizada de Operação Poço Seco.

O nome da nova fase faz referência aos resultados negativos do investimento realizado pela estatal na aquisição de direitos de exploração dos poços de petróleo em Benin.

Os investigados desta nova fase deverão responder por prática de crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, entre outros.

40ª fase

A última fase deflagrada, a Operação Asfixia, cumpriu mandados em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A Operação Asfixia teve como alvo principal a investigação de empresas e seus respectivos sócios na operacionalização de esquema de repasses ilegais de empreiteiras à funcionários da Petrobras para obtenção de contratos.

São alvos as cidades de Belo Horizonte (MG), São Paulo capital, e Niterói e Duque de Caxias (RJ).

O nome “Asfixia” é referência a tentativa de cessar as fraudes e desvio de recursos públicos em áreas da Petrobras destinas à produção, distribuição e comercialização de gás combustível.

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