Prisão de Cunha não deve afetar trabalhos na Câmara, diz Maia

  • Por Tiago Muniz/Jovem Pan
  • 24/10/2016 12h51
Tiago Muniz/Jovem Pan Rodrigo Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerou a prisão de Eduardo Cunha um “momento triste”, mas que não deve atrapalhar o andamento dos trabalhos da casa. O parlamentar deu as declarações no fim da manhã desta segunda-feira (24) depois de conceder palestra a representantes do mercado de capitais em São Paulo.

Na última quarta-feira (19), quando Cunha foi detido, a base aliada do governo não conseguiu reunir o número suficiente de deputados para concluir a votação que altera as regras de exploração do pré-sal. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz que a prisão de Eduardo Cunha não deve travar os trabalhos da casa. “É claro que é um momento triste. Ninguém fica feliz com um ex-deputado, ex-presidente da Câmara ter sido preso. Mas acho que isso não trará influência nas votações da Câmara”, afirmou.

Maia ainda minimizou o impacto que uma eventual delação de Cunha poderia causar entre os parlamentares. “A gente tem que começar a separar as coisas. Ele tem os problemas dele. Se ele achar relevante falar, que fale, mas essa não pode ser a pauta do Brasil. A pauta do Brasil é a reforma do teto, depois a reforma da previdência e, no ano que vem, começarmos a discutir a trabalhista.”

Maia espera que a Câmara vote ao longo de toda a terça-feira (25) a PEC do Teto de Gastos. Para isso, o presidente da casa espera reunir um número expressivo de deputados num coquetel que será realizado hoje a noite para ter condições de começar a votar a emenda constitucional logo pela manhã. Ele não quis arriscar um placar, mas disse que o importante “é ter os 308 votos.”

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