Taxa de reprovação de Dilma aumenta e atinge 62%

BRASÍLIA, DF, 16.03.2015: DILMA-DF - A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de sanção da lei do Novo Código de Processo Civil, no Palácio do Planalto em Brasília (DF), nesta segunda-feira (16). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) Dilma Discursa após manifestações

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (18) revela a repercussão das manifestações contra o governo que aconteceram no último domingo (15) pelo país. A desaprovação de Dilma Rousseff é a maior deste setembro de 1992, anterior ao impeachment do presidente Fernando Collor de Mello e que atingiu 68%.

Os dados foram coletados nesta segunda (16) e terça-feira (17) e apresentam um novo quadro político: aqueles que consideram o governo ruim ou péssimo registram 62%, enquanto regular corresponde a 24% ótimo/bom apenas 13%. Os números são o agravamento da pesquisa realizada em fevereiro deste ano, quando a presidente tinha 44% de ruim/péssimo, 33% de regular e 23% e ótimo/bom.

Foram entrevistados 2842 eleitores das cinco regiões do país. O Centro-Oeste liderou a desaprovação com registro de 75%, seguido pelo Sudeste (66%), Sul, (64%), Nordeste (55%) e, por fim, Norte (51%).

As maiores variações de ruim/péssimo aconteceram nas regiões Nordeste e Norte, que em novembro de 2014 marcavam 17% e 18%, respectivamente.

Quanto à renda, a pesquisa não demonstrou muita diferença entre aqueles que ganham até dois salários mínimos e aqueles que ganham mais de dez. O primeiro grupo registra 60%, enquanto o segundo 65%. O grupo apresentou maior rejeição foi o que ganha entre dois e cinco salários, que marca 66% de rejeição.