TSE não é instrumento para resolver crise política, diz Gilmar Mendes

DF - ELEIÇÕES 2016/TSE/FORÇAS ARMADAS - POLÍTICA - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, durante reunião extraordinária no plenário do TSE, em Brasília, nesta sexta-feira. O TSE aprovou o envio de reforço de tropas das Forças Armadas a 315 municípios do país para garantir a segurança das eleições municipais. 30/09/2016 - Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO Gilmar Mendes: candidatos presos chegam a 83

O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, diz que o Tribunal não é instrumento para resolução de crise política.

O magistrado deu a declaração no fim da manhã desta segunda-feira (29), após palestra num congresso jurídico promovido pela Associação Brasileira de Planos de Saúde num hotel na Zona Oeste de São Paulo.

O Tribunal Superior Eleitoral se prepara para julgar no dia seis de junho o processo referente à chapa Dilma-Temer, que pode cassar o mandato do presidente da República.

O presidente do TSE, Gilmar Mendes, afirma que um pedido de vista neste caso é natural e que a crise política não deve ser resolvida pelo judiciário.

“O julgamento será jurídico e judicial. Então não venham para o tribunal dizer: ‘Ah, vocês devem resolver uma crise que nós criamos.’ Resolvam suas crises!”, afirmou. Ouça AQUI.

O magistrado ressaltou também que o relatório do caso tem mais de mil páginas, demanda muito esforço e que há muita especulação na mídia.

Numa breve entrevista coletiva, Mendes disse ainda que tanto o novo ministro da justiça, Torquato Jardim, como o antigo, Osmar Serraglio, são pessoas “competentes.”