Justiça do Rio dá prazo para MP se pronunciar no processo contra ativistas

  • Por Agência Brasil
  • 05/08/2015 21h31
RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL, 24-10-2013: A ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, durante participação na assembleia dos professores, no Rio de Janeiro (RJ). Em uma tumultuada assembleia, os professores das escolas estaduais do Rio decidiram encerrar a greve iniciada no dia 8 de agosto de 2013. Na votação realizada em um clube da Tijuca, na zona norte da cidade, houve divisão entre os educadores escalados para discursar para os profissionais da categoria: dez deles queriam a continuidade, enquanto outros dez estiveram a favor do fim da greve. (Foto: Armando Paiva/Fotoarena/Folhapress) ***PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTOS COM HONORÁRIOS E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS*** Armando Paiva/Fotoarena/Folhapress Sininho é presa no Rio de Janeiro

O juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal da Capital, determinou o prazo de 10 dias para o Ministério Público apresentar as alegações finais no processo contra os 23 ativistas que respondem por associação criminosa, acusados de envolvimento com atos de violência ocorridos durante as manifestações de junho de 2013 no Rio de Janeiro.

Após esse prazo, a Defensoria Pública também terá 10 dias para suas alegações e, em seguida, será a vez da defesa, igualmente no período máximo de 10 dias, concluir suas alegações. Decorrido esse prazo, o processo de 35 volumes retornará para o juiz pronunciar a sentença.

Hoje  (5), durante a realização de audiência de instrução e julgamento foi ouvida a ré Elisa Quadros Pinto Sanzi, a “Sininho”, que negou participação em qualquer ato de violência. O juiz Flávio Itabaiana ouviria também o depoimento da ativista Karlayne Morais Pinheiro, a Moa, mas ela optou pelo direito de permanecer em silêncio.

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