Rogério 157 tentou mudar a sua fisionomia para não ser preso, diz delegado

  • Por Estadão Conteúdo
  • 06/12/2017 14h11
Tânia Rego/Agência Brasil Segundo o delegado, que comandou a operação que resultou na prisão do criminoso, Rogério estava realizando um procedimento para apagar suas tatuagens e tinha camuflado suas cicatrizes

O delegado Gabriel Ferrando, da 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana), disse nesta quarta-feira, 6, que o traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, tentou mudar a sua fisionomia para não ser preso. Segundo o delegado, que comandou a operação que resultou na prisão do criminoso, Rogério estava realizando um procedimento para apagar suas tatuagens e tinha camuflado suas cicatrizes. O delegado contou também que, durante a abordagem, Rogério estava sem identidade e disse aos policiais ser outra pessoa.

O delegado também informou que Rogério ainda tentou escapar da prisão insinuando propina aos agentes, dizendo que eles poderiam “fazer suas vidas”. “Nós conseguimos prendê-lo porque conhecíamos muito bem a sua fisionomia, já estávamos investigando ele há um tempo. Foi uma ação precisa, sem nenhum disparo de arma de fogo. Ele também não ofereceu resistência, não estava armado”, disse o delegado em coletiva de imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia do Rio, no centro.

De acordo com Ferrando, a ação teve o propósito de vasculhar imóveis dentro da favela do Arará, após informações da Polícia Civil de que Rogério estaria na comunidade. “Ele já era monitorado há um tempo. Sabíamos que estávamos chegando perto e a operação de hoje conseguiu esse êxito em relação a ele. Nós já sabíamos da possibilidade de prendê-lo”, afirmou.

Questionado pela imprensa sobre detalhes do monitoramento do traficante e por onde ele havia passado antes de chegar até a comunidade, o delegado disse que não entraria nesses detalhes. Ele também não quis responder sobre de quem era a casa onde Rogério estava escondido.

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