Alckmin ameniza piora nos mananciais e ressalta favorecimento com início de obras contra crise hídrica

  • Por Jovem Pan
  • 05/03/2015 15h57

O governador de São Paulo Marcos Moraes/Brazil Photo Press/Folhapress governador de São Paulo

O Cantareira não teve aumento de volume nessa semana: ficou mais uma vez estável: 11,7%. A chuva de fevereiro foi recorde, mas perdeu força em março, o que interrompe a recuperação no sistema.

O Alto Tietê também manteve o índice em 18,9%, é o segundo manancial que mais sofre com a crise. Até mesmo a Guarapiranga não apresentou elevação de reserva nas últimas 24h e permanece em 63%. No interior, Rio Claro e Rio Grande mantiveram o nível e o Alto Cotia apresentou queda.

O governador Geraldo Alckmin amenizou a piora e ressaltou que obras imediatas vão favorecer todos os mananciais.

“Deveremos ter até o início de maio, mais um metro cúbico por segundo do Rio Guaió, dos Sistema Alto Tietê. Depois o Rio Grande, nós vamos ter 4 metros cúbicos por segundo até o mês de junho. A primeira tubulação de duas, serão 14 quilômetros de obras e mais um metro cúbico por segundo do Guarapiranga para a ETA [Estação de Tratamento de Água] da Boa Vista. Então, a única maneira de nos prepararmos e termos resiliência para essas mudanças climáticas é interligar bacias hidrográficas e aumentar reservação”, explicou.

O governador ressaltou que o racionamento é questão técnica e nas condições de hoje estaria descartado.

Dengue

O governador Geraldo Alckmin admitiu preocupação com a dengue, mas alegou que a tarefa primária contra a doença cabe aos municípios.

“Essa tarefa de combate ao mosquito é municipal. O Estado faz através da Sucen [Superintendência de Controle de Endemias] a capacitação dos recursos humanos para as prefeituras”, disse o governador.

De acordo com ele, o Instituto Butanta está com testes avançados para a vacina contra a dengue.

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