Especialista explica anulação da convenção estadual do PT

  • Por Jovem Pan
  • 08/07/2014 13h07

A Justiça de São Paulo anulou a convenção do PT por causa do deputado estadual Luiz Moura, que participou de uma reunião em que estariam membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Afastado pelo PT, inclusive de se candidatar na próxima eleição, Moura entrou na Justiça, que determinou o seu retorno ao partido alegando que ele foi suspenso sem direito à defesa.

Em entrevista à JOVEM PAN, o advogado especialista em legislação eleitoral Alberto Rollo explicou que não deveria ser a Justiça comum que deveria dar tal ordem. Ele contou ainda que a Justiça eleitoral deve ser acionada para examinar a questão.

“O partido tem duas cabeças: uma para funcionamento normal e outra em época eleitoral. Um caso como esse é típico eleitoral e tem que ser resolvido na área eleitoral. A personalidade que permanece é eleitoral”, falpu ao jornalista JOVEM PAN Anchieta Filho.

Questionado se posteriormente pode haver recurso no Tribunal Regional Eleitoral, Rollo disse que pode ser concomitante porque todos os partidos já entregaram o documento sobre a convenção realizada e os candidatos já escolhidos.

Ouça a entrevista completa no áudio.

 

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