Governo oferece recompensa por informações de quadrilha que assaltou transportadora e matou policial

  • Por Jovem Pan
  • 07/07/2016 14h39
Com a proposta de revitalizar o centro de São Paulo e atender a demanda de moradia, o governo paulista acaba de anunciar a concessão do terreno 18 mil m² da antiga rodoviária para construção de habitações populares através de Parceria-Público-Privada, a PPP. Foto: Ciete Silvério/ A2img Ciete Silvério / A2img Geraldo Alckmin

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin vai anunciar em breve nesta quinta-feira (7) que a Secretaria de Segurança Pública pagará recompensa de R$ 50 mil por informações “relevantes” que ajudem nas investigações da morte do policial rodoviário Tarcísio Wilker Gomes, 43 anos, que foi morto durante roubo à empresa de valores Prossegur, em Ribeirão Preto, interior do Estado. 

O secretário estadual de Segurança Pública Mágino Alves Barbosa Filho disse que “há evidências, pela forma de execução, de que eles (ladrões) são uma célula de um grupo”. Ou seja, a quadrilha de cerca de 20 pessoas que praticou o mega-assalto em Ribeirão Preto poderia ter participado de outros ataques da mesma natureza.

As denúncias deverão ser feitas pelo Webdenúncia, no endereço www.webdenuncia.org.br. Não há a necessidade de realizar cadastro ou identificação pessoal, o que garantiria o sigilo.

O governador lamentou a morte de policial em assalto a transportadora de valores e disse que empresas não devem guardar fortunas sem segurança. O ataque por uma quadrilha de pelo menos vinte homens à transportadora Prosegur em Ribeirão Preto deixou dois mortos na madrugada de terça-feira (05).

O cabo Tarcísio Wilker Gomes foi morto a tiros; Ubiratan Soares Berto morreu queimado após estar próximo a um carro que foi incendiado pelo bando.

“As entidades de segurança transportadoras não podem ter fortunas de dinheiro em local que não tenha uma super segurança. Você acaba expondo a risco a comunidade, vizinhos, quem passa”, destacou o governador na quarta (6).

A quadrilha responsável estava fortemente armada, disparando mais de mil tiros de fuzil, de acordo com o delegado regional João Osinski Júnior. Os criminosos usaram dinamite para explodir o prédio e entrar no cofre; o grupo incendiou três dos 15 carros utilizados na ação para formar uma barricada.

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