Internação à força só em “último caso” e “com aval do juiz”, diz Alckmin

  • Por Estadão Conteúdo
  • 25/05/2017 16h23
São Paulo - O governador Geraldo Alckmin fala sobre acordos de cooperação técnica para as ações de segurança e defesa nacional durante as Olimpíadas e passagem da tocha olímpica pelo estado de São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil) Rovena Rosa/Agência Brasil Geraldo Alckmin

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (25), que a internação à força de dependentes químicos deve acontecer “em último caso” e que “a última palavra é do juiz”. 

“Nós temos que, de um lado, ter um ação policial no combate ao tráfico de drogas e de armas. De outro lado, o trabalho de saúde pública, que é voluntário, convencer as pessoas. E, no último caso, pode ter a internação compulsória”, disse Alckmin.

O governo do Estado realizou cerca de 11 mil internações desde 2013 e, segundo Alckmin, só 28 delas foram à força, mas com aval do juiz. 

“É um número pequeno, mas o juiz pode dizer se o caso precisa. Claro que é o médico que recomenda, e a última palavra é do juiz É natural que seja assim (poucas internações compulsórias), no mundo inteiro é assim”, declarou o governador. “Uma maior parte de internações voluntárias, cujo resultado é até melhor, você tem o que a família pede, e você tem casos extremos, que não tem ninguém da família, está colocando em risco a sua própria vida e de terceiros, que a Defensoria e o MP (Ministério Público), com parecer médico, pedem, e o juiz determina.”

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