Mais de 90% dos motoboys em São Paulo não têm registro em carteira

  • Por Jovem Pan
  • 22/10/2014 11h15

Mais de 90% dos motoboys em São Paulo não possuem registro em carteira e informalidade contribui para direção perigosa. A capital paulista tem 220 mil pessoas que trabalham com motofrete; no Estado, são 500 mil, de acordo com o sindicato da categoria.

Especialistas apontam que grande parte dos trabalhadores recebe por entrega e isso faz com que a conduta dos motoboys seja bastante arriscada. O diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, Dirceu Rodrigues Alves, disse existir uma relação entre a informalidade e os índices de acidente.

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Alves acrescentou que a categoria atua sem orientações de direção e cursos de reciclagem, principalmente aqueles que não têm registro. O advogado trabalhista Cláudio Salgado lembrou a Anderson Costa que a lei voltada aos motoboys é relativamente nova e, por isso, a informalidade é maior.

Para o advogado Salgado, apenas os motoboys que atuam sob o regime da CLT terão direito ao adicional insalubridade de 30% do salário. Apesar da grande informalidade, quem utiliza o serviço poderá pagar mais caro a partir do mês que vem, quando a legislação entra em vigor.

 

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