Sabesp confia no início do período chuvoso para evitar racionamento
Metade da primeira parte do volume do morto do Cantareira termina hoje e o aumento da captação da reserva técnica poderá ser feito só no final do ano. Desde maio, 18,5% da água mais profunda do sistema começou a ser captada para garantir o fornecimento na Grande São Paulo.
A Sabesp segue descartando medidas mais drásticas como o rodízio e confia no início do período chuvoso, em setembro. O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, acredita que a ampliação do uso do volume morto não está definida.
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De acordo com o secretário Mauro Arce, com a volta da chuva, o Cantareira deverá demorar seis meses para se recuperar. Falando a Thiago Uberreich, o professor de Hidrologia da Unicamp, Antônio Carlos Zuffo, considera a crise hídrica de São Paulo a pior da história.
Zuffo destacou ainda que as perdas de água na rede em São Paulo podem chegar a 30%. Metade da rede subterrânea em regiões centrais da cidade tem mais de 30 anos de uso.
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