Secretário crê em envolvimento do PCC e presença de paraguaios em assalto

  • Por Jovem Pan
  • 25/04/2017 15h13
Agência EFE Assalto na Prosegur no Paraguai - EFE

O secretário da Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, disse que, apesar se ter indícios e ser “o mais provável”, não é possível afirmar “categoricamente” que o mega-assalto na Prosegur no Paraguai foi organizado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). De acordo com ele, ainda é cedo para confirmar tal informação.

“Temos indícios, sim, devido à participação dos criminosos que já estão presos. É óbvio que o armamento como o que foi utilizado, fuzis e uma metralhadora .50, que é uma arma de guerra, isso realmente enseja a participação do crime organizado. Mas com relação a essa facção especificamente existe indícios sim, é até o mais provável, mas nesse momento não há como afirmar com certeza”, contou o secretário.

Segundo Mesquita, com certeza houve a participação de paraguaios no crime, e não somente de brasileiros, mesmo que não tenham participado diretamente da ação.

“Há de se avaliar que uma ação no Paraguai com essa audácia toda, tinha informações. Então mesmo que não haja participação direta na parte ostensiva, com certeza houve participação de pessoas do lado Paraguai, no mínimo, passando informações que estruturassem uma operação como essa. Os indivíduos que foram presos aqui, alguns são do estado de São Paulo, outros são do estado de Minas Gerais, mas alguns também aqui do estado do Paraná. O crime não tem fronteiras”, afirmou.

Confira no áudio acima a entrevista completa do secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita,

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