SP lidera IDHM entre 16 regiões metropolitanas e São Caetano encabeça lista de municípios

  • Por Jovem Pan
  • 25/11/2014 13h25

O novo Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras colocou São Paulo como líder de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) nas regiões metropolitanas,0 e a cidade de São Caetano do Sul encabeça a lista dos municípios. A região de São Paulo aparece com 0.794 de IDHM, seguido de DF e Entorno (0.792) e Curitiba (0.783). Já nos municípios, São Caetano do Sul (SP) tem 0.862, seguido de Águas de São Pedro (SP) com 0.854 e Florianópolis (SC), que tem 0.847. O índice é baseado em uma escala de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho. Os dados são de 2010.

Entre as piores regiões metropolitanas estão Fortaleza (14º), com 0.732, Belém (15º), com 0.729, e Manaus (16º), em último lugar, com 0.720. Apesar de serem as últimas colocadas, todas as regiões que estão na lista estão em uma faixa de desenvolvimento humano considerada alta. No caso dos municípios, oito cidades aparecem em 92º lugar, com 0.785. São elas: Cuiabá (MT), Casca (RS), Catanduva (SP), Piracicaba (SP), Nova Araçá (RS), Monte Aprazível (SP), Amparo (SP) e Tremembé (SP). Em último lugar (100º), está a cidade de Ribeirão Pires (SP), com 0.784. Assim como no caso das regiões, todos os municípios se encontram em uma faixa de desenvolvimento humano considerada alta.

O IDHM das Regiões Metropolitanas utiliza a mesma metodologia que o IDHM lançado no ano passado e confirma que, embora as disparidades ainda sejam marcantes no Brasil, elas estão diminuindo, tanto entre as próprias RMs – que se encontram todas na categoria de alto desenvolvimento humano – quanto no âmbito intramunicipal. Ainda que as capitais ou municípios-núcleo das RMs possuam melhor IDHM que os conjuntos de municípios do entorno, entre 2000 e 2010, a mediana dos municípios do entorno apresentou maior evolução que a mediana das capitais.

O IDHM é composto por três dimensões: longevidade, educação e renda. No caso das regiões metropolitanas, por apresentar o índice mais alto entre as três dimensões, o IDHM Longevidade é o que mais contribui para o resultado final do IDHM nas 16 RMs, ficando o IDHM Renda em segundo lugar. Entretanto, o IDHM Educação foi o que registou os avanços mais expressivos entre 2000 e 2010, sendo a dimensão que mais avançou em termos absolutos e relativos em todas as RMs.

Em 2000, as maiores diferenças na dimensão da Educação estavam entre as RMs de São Paulo (0,592) e a de Manaus (0,414). Em 2010, as maiores disparidades nesta dimensão ficam entre São Luís (0,737) e Manaus (0,636).Ou seja, a diferença de disparidades na dimensão Educação das RMs,entre 2000 e 2010, caiu de 43% para 15,9%. Vale lembrar que a RM de Manaus obteve um crescimento de 53,6% em termos relativos, o que ainda assim não foi suficiente para melhorar sua posição em relação às demais RMs.

Na dimensão da Renda, em 2000, a maior diferença estava entre as RMs de São Paulo (0,779) e da Grande São Luís (0,647). Em 2010, os extremos passam a ser RIDE-DF(0,826) e Fortaleza (0,716). Nota-se que entre 2000 e 2010, os crescimentos nos níveis de renda foram expressivos em todas as RMs, mas os maiores avanços foram observados nas RMs de pior performance em 2000, produzindo uma retração relativa na disparidade de renda entre as RMs. A RM de São Luís obteve um crescimento de 58,3% nesta dimensão, enquanto São Paulo, a RM que possuía o melhor desempenho em 2000, cresceu 22,9%.

*Com informações da página oficial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

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