Chalita deixa o PMDB para se filiar ao PDT

  • Por Agência Estado
  • 30/03/2016 20h12
Deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) durante sessão solene do Congresso em homenagem ao padre José de Anchieta, canonizado no último dia 3 de abril Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Geraldo Magela/Agência Senado Gabriel Chalita (Agência Senado)

Um dia após o anúncio do rompimento do PMDB com o governo Dilma Rousseff, o secretário de Educação do prefeito Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita, decidiu deixar o partido para se filiar ao PDT. Ele deve ser candidato a vice na chapa do petista na eleição municipal.

Com esse movimento, a secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Haddad, Luciana Temer, que é filha do vice-presidente Michel Temer, também deve se afastar do PMDB.

Luciana não foi encontrada para comentar o assunto, mas aliados dela dizem que sua intenção é deixar a sigla presidida pelo pai e ficar sem filiação partidária. Doutora em Direito Constitucional pela PUC-SP, onde é professora-assistente, Luciana Temer seguiu os passos acadêmicos do pai, mas, ao contrário dele, tornou-se uma “técnica” e sempre rejeitou o varejo partidário.

A secretária da Pessoa com Deficiência de Haddad, Marianne Pinotti, acompanhará Chalita e também se filiará ao PDT. Aliado de Dilma no plano nacional, o partido tornou-se em São Paulo um satélite de Haddad. “Não seria coerente da minha parte trabalhar no governo dele e me manter no PMDB. Vou dizer o quê contra a gestão dele? É coerente estar na campanha dele”, disse Chalita ao jornal O Estado de S.Paulo.

O secretário, que foi filiado ao PSDB antes do PMDB, lembra que o PDT foi o seu primeiro partido. “Quanto eu tinha 18 anos, me candidatei a vereador em Cachoeira Paulista. Conheci o Darcy Ribeiro. O PDT tem uma bandeira muito legal. E tem espaço para crescer em São Paulo”.

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